Bom dia a todas.
Bom, sou casada há 13 anos com um filho de 4.
Por desgastes do casamento, chegámos a um ponto de rutura em que o meu marido saiu de casa faz hoje 1 semana.
Magoámo-nos mutuamente com atitudes nossas durante algum tempo, chegando ao ponto de nos últimos meses ele não tirar a separação da boca…sempre lhe pedi para não o fazer, por todos os anos que estivemos juntos e pelo nosso filho, pedi-lhe sempre que tentássemos acertas coisas. Chegando mesmo a humilhar-me atrás dele e ele sempre com a moral em cima a dar patadas…
Mas nas últimas semanas, comecei a desconfiar que ele andava encantado com uma colega de trabalho…que coincidentemente tb terminou com o namorado entretanto…dado que ele andava a sair para ir jantar a mentir-me (dizia que ia para restaurantes que depois fui a ver que estavam fechados…) confrontei-o se andava a sair com outra pessoa ao que ele me responde: - não tens nada a ver com isso -.
Ora, se ainda estava no mesmo tecto, claro que eu tinha a ver com isso e fiz de tudo para apressar a saída dele, pois não gosto de ser gozada.
Saiu então na sexta passada. Deixou um bilhete todo emotivo a dizer que saía a chorar e triste mas que era o melhor para os 3 neste momento e gostava muito de mim.
Ora…eu ando a digerir isto como posso, e estamos a fazer de tudo para que o nosso filho sofra o menos possível. Mas agora, vejo que ele está visivelmente abalado (sendo que até já me vieram falar isso), numa semana emagreceu bastante!! Todos os dias me envia mensagem, para saber do filho quando ele está comigo e depois pergunta-me se estou bem…diz-me para cuidar de mim…manda beijos… sinceramente eu acho que isto não é saudável para ninguém. Deveríamos falar apenas o estritamente relacionado ao menino e até estou com “receio” quando nos encontrarmos que ele até tente alguma aproximação física.
Fico baralhada… então um homem que estava constantemente com esta conversa do divórcio e agora foi-se abaixo desta forma, em tão poucos dias de separação? Fico preocupada pois ele tb cuida do nosso filho!
O que acham que devo fazer? Eu no fundo gosto dele, e se por vezes acho que até gostava de o ter de volta…ainda foram alguns anos! por outro lado penso que afinal separação , neste momento, não está a ser o fim do mundo para mim como eu pensava que ía ser…até estou a “gostar” de descobrir este lado da liberdade…apesar de sentir falta dele claro! Mas…será que devo lutar pela nossa família? Mas tb não tenho feitio para andar atrás dele…qd ele é que saiu!
Meninas sábias…ajudem aqui a mamã perdida! 😊
Bom dia.
É uma situação muito particular para alguém opinar, só vocês podem saber o que é melhor para vocês. Também convém saber qual é a opinião do seu marido... Ele ser simpático/atencioso não quer necessariamente dizer que queira reatar a relação.
Eu na minha opinião, mas isto sou eu, não acredito em mudanças, pode até melhorar um tempo,mas depois volta ao mesmo, mas isto é a minha experiência pessoal.
Eu também me separei já há quase 9 anos do pai dos meus filhos mais velhos,foi por minha iniciativa, ele ainda tentou reaproximações, mas eu sempre tive a certeza absoluta de que não o queria mais. Até hoje não houve um dia que me arrependesse da minha decisão.
Seja qual for a sua decisão espero que seja muito feliz.
Engraçado, já é a terceira história parecidíssima que leio em menos de 2 meses...
https://demaeparamae.pt/forum/como-interpretar-isto-como-agir-ajuda-prec...
PatríciaSFMartins escreveu:Engraçado, já é a terceira história parecidíssima que leio em menos de 2 meses...https://demaeparamae.pt/forum/como-interpretar-isto-como-agir-ajuda-prec...
Não acho estranho, eu acho mesmo que ao fim de uns anos as relações esfriam, é normal, e que as redes sociais e o facto de as separações hoje em dia serem normais, ajudam a que as pessoas se iludam. Por exemplo no tempo dos nossos avôs 99% das pessoas com mais de 30 anos estavam casadas e era certo que nao se iriam separar nunca. Hoje em dia a percentagem de pessoas solteiras é grande, quem é casado sabe que se pode separar, há muitas opções para "recomeçar" e há quem se deixe levar facilmente pela ideia de que a erva ali do lado é mais verdinha.
Mas se for tanga que se divirta. Que sejam felizes com as suas histórias da carochinha 🙃
soniamst escreveu:PatríciaSFMartins escreveu:Engraçado, já é a terceira história parecidíssima que leio em menos de 2 meses...
https://demaeparamae.pt/forum/como-interpretar-isto-como-agir-ajuda-prec...
Não acho estranho, eu acho mesmo que ao fim de uns anos as relações esfriam, é normal, e que as redes sociais e o facto de as separações hoje em dia serem normais, ajudam a que as pessoas se iludam. Por exemplo no tempo dos nossos avôs 99% das pessoas com mais de 30 anos estavam casadas e era certo que nao se iriam separar nunca. Hoje em dia a percentagem de pessoas solteiras é grande, quem é casado sabe que se pode separar, há muitas opções para "recomeçar" e há quem se deixe levar facilmente pela ideia de que a erva ali do lado é mais verdinha.
Mas se for tanga que se divirta. Que sejam felizes com as suas histórias da carochinha 🙃
Concordo e discordo.
É verdade que as redes sociais fazem as pessoas pensarem que a vida dos outros é sempre muito mais interessante que a nossa mas é tudo ilusão.
Mas por outro lado, no tempo dos nossos avós, eles não se divorciavam porque era melhor. Eles não se divorciavam porque as mulheres não tinham direitos nenhuns e eram "propriedade" passada dos pais para os maridos, eram vitimas de violência doméstica grave mas não podiam fazer nada pois não tinham meio de sustento, não tinham direitos, não eram nada sem um marido. E os maridos podiam trair à vontade, agredir à vontade, fazer o que queriam à vontade que nunca iria acontecer nada.
Então, o marido não se divorciava porque tinha uma "escrava" em casa, e fora dela tinha a vida que queria. A mulher não se divorciava porque não podia, nem economicamente nem psicologicamente. A mulher era criada para ser fada do lar, criada do marido. Hoje em dia, a mulher é criada para ser um membro participante da sociedade.
O problema é que nem antes era bom, nem agora é bom. Não há meio termo. Como se costuma dizer "não há fome que não dê em fartura". Agora as pessoas, principalmente as mulheres, estão muito menos tolerantes e vulneráveis aos maus casamentos e podem dizer chega.
Porque há muita gente que "mais vale só do que mal acompanhada".
PatríciaSFMartins escreveu:Engraçado, já é a terceira história parecidíssima que leio em menos de 2 meses...https://demaeparamae.pt/forum/como-interpretar-isto-como-agir-ajuda-prec...
https://demaeparamae.pt/forum/crise-casamento-1
E este também 🤔
soniamst escreveu:PatríciaSFMartins escreveu:Engraçado, já é a terceira história parecidíssima que leio em menos de 2 meses...
https://demaeparamae.pt/forum/como-interpretar-isto-como-agir-ajuda-prec...
Não acho estranho, eu acho mesmo que ao fim de uns anos as relações esfriam, é normal, e que as redes sociais e o facto de as separações hoje em dia serem normais, ajudam a que as pessoas se iludam. Por exemplo no tempo dos nossos avôs 99% das pessoas com mais de 30 anos estavam casadas e era certo que nao se iriam separar nunca. Hoje em dia a percentagem de pessoas solteiras é grande, quem é casado sabe que se pode separar, há muitas opções para "recomeçar" e há quem se deixe levar facilmente pela ideia de que a erva ali do lado é mais verdinha.
Mas se for tanga que se divirta. Que sejam felizes com as suas histórias da carochinha 🙃
O que me parece é ser a mesma autora de tantos tópicos.
Posso estar enganada e se assim for, fica aqui fica o meu pedido de desculpa a autora deste tópico.
Mas a verdade é que acho errado abrir tantos tópicos, estarmos aqui a responder e depois não contente com as respostas abre novo tópico basicamente com a mesma ladainha e nunca mais responde ao anterior 🤷♀️
Só isto.
Tyta.B escreveu:soniamst escreveu:
PatríciaSFMartins escreveu:Engraçado, já é a terceira história parecidíssima que leio em menos de 2 meses...
https://demaeparamae.pt/forum/como-interpretar-isto-como-agir-ajuda-prec...
Não acho estranho, eu acho mesmo que ao fim de uns anos as relações esfriam, é normal, e que as redes sociais e o facto de as separações hoje em dia serem normais, ajudam a que as pessoas se iludam. Por exemplo no tempo dos nossos avôs 99% das pessoas com mais de 30 anos estavam casadas e era certo que nao se iriam separar nunca. Hoje em dia a percentagem de pessoas solteiras é grande, quem é casado sabe que se pode separar, há muitas opções para "recomeçar" e há quem se deixe levar facilmente pela ideia de que a erva ali do lado é mais verdinha.
Mas se for tanga que se divirta. Que sejam felizes com as suas histórias da carochinha 🙃Concordo e discordo.
É verdade que as redes sociais fazem as pessoas pensarem que a vida dos outros é sempre muito mais interessante que a nossa mas é tudo ilusão.
Mas por outro lado, no tempo dos nossos avós, eles não se divorciavam porque era melhor. Eles não se divorciavam porque as mulheres não tinham direitos nenhuns e eram "propriedade" passada dos pais para os maridos, eram vitimas de violência doméstica grave mas não podiam fazer nada pois não tinham meio de sustento, não tinham direitos, não eram nada sem um marido. E os maridos podiam trair à vontade, agredir à vontade, fazer o que queriam à vontade que nunca iria acontecer nada.
Então, o marido não se divorciava porque tinha uma "escrava" em casa, e fora dela tinha a vida que queria. A mulher não se divorciava porque não podia, nem economicamente nem psicologicamente. A mulher era criada para ser fada do lar, criada do marido. Hoje em dia, a mulher é criada para ser um membro participante da sociedade.
O problema é que nem antes era bom, nem agora é bom. Não há meio termo. Como se costuma dizer "não há fome que não dê em fartura". Agora as pessoas, principalmente as mulheres, estão muito menos tolerantes e vulneráveis aos maus casamentos e podem dizer chega.
Porque há muita gente que "mais vale só do que mal acompanhada".
E eu disse que eles ou elas nao se separavam apenas porque nao queriam? Eu só disse que era certo que nao se iam separar. Fosse pelo que fosse, nao iam. Agora separam-se e fazem muito bem. Eu própria sou. Daí nao estranhar haver tantos tópicos sobre o mesmo tema.
Mas se for a mesma pessoa, ou se for tanga, eu continuo na mesma. Que se divirta. Pelo menos quem responde sabe que o fez com boas intenções e no fim ninguém perdeu nada por o fazer. Mas sim, se for tanga, está fraquinho. Pelo menos antes eram grandes novelas com muito enredo e muito tempo de engonhanço.
Adelia_Silva escreveu:Tyta.B escreveu:
soniamst escreveu:
PatríciaSFMartins escreveu:Engraçado, já é a terceira história parecidíssima que leio em menos de 2 meses...
https://demaeparamae.pt/forum/como-interpretar-isto-como-agir-ajuda-prec...
Não acho estranho, eu acho mesmo que ao fim de uns anos as relações esfriam, é normal, e que as redes sociais e o facto de as separações hoje em dia serem normais, ajudam a que as pessoas se iludam. Por exemplo no tempo dos nossos avôs 99% das pessoas com mais de 30 anos estavam casadas e era certo que nao se iriam separar nunca. Hoje em dia a percentagem de pessoas solteiras é grande, quem é casado sabe que se pode separar, há muitas opções para "recomeçar" e há quem se deixe levar facilmente pela ideia de que a erva ali do lado é mais verdinha.
Mas se for tanga que se divirta. Que sejam felizes com as suas histórias da carochinha 🙃Concordo e discordo.
É verdade que as redes sociais fazem as pessoas pensarem que a vida dos outros é sempre muito mais interessante que a nossa mas é tudo ilusão.
Mas por outro lado, no tempo dos nossos avós, eles não se divorciavam porque era melhor. Eles não se divorciavam porque as mulheres não tinham direitos nenhuns e eram "propriedade" passada dos pais para os maridos, eram vitimas de violência doméstica grave mas não podiam fazer nada pois não tinham meio de sustento, não tinham direitos, não eram nada sem um marido. E os maridos podiam trair à vontade, agredir à vontade, fazer o que queriam à vontade que nunca iria acontecer nada.
Então, o marido não se divorciava porque tinha uma "escrava" em casa, e fora dela tinha a vida que queria. A mulher não se divorciava porque não podia, nem economicamente nem psicologicamente. A mulher era criada para ser fada do lar, criada do marido. Hoje em dia, a mulher é criada para ser um membro participante da sociedade.
O problema é que nem antes era bom, nem agora é bom. Não há meio termo. Como se costuma dizer "não há fome que não dê em fartura". Agora as pessoas, principalmente as mulheres, estão muito menos tolerantes e vulneráveis aos maus casamentos e podem dizer chega.
Porque há muita gente que "mais vale só do que mal acompanhada".E eu disse que eles ou elas nao se separavam apenas porque nao queriam? Eu só disse que era certo que nao se iam separar. Fosse pelo que fosse, nao iam. Agora separam-se e fazem muito bem. Eu própria sou. Daí nao estranhar haver tantos tópicos sobre o mesmo tema.
Mas se for a mesma pessoa, ou se for tanga, eu continuo na mesma. Que se divirta. Pelo menos quem responde sabe que o fez com boas intenções e no fim ninguém perdeu nada por o fazer. Mas sim, se for tanga, está fraquinho. Pelo menos antes eram grandes novelas com muito enredo e muito tempo de engonhanço.
Peço desculpa se pareceu que eu estava a dizer contra o que disse. Eu só estava a complementar o que disse.
Agora há uma moda ai nas redes sociais de virem com histórias de que na altura dos nossos avós é que era bom, é que haviam mulheres decentes e tradicionais e mais um monte de baboseiras.
Estamos a viver uma era muito estranha, com radicalizações políticas e as redes sociais andam a fazer com que as pessoas entrem em discursos esquisitos.
Se a mulher tiver a sua independencia, e com isto quero dizer que tem o seu trabalho, o seu salario, a separaçao custa muito mais ao homem do que à mulher.
A maioria das pessoas é que nao tem consciencia disso.
Parece me a continuação da história de uma senhora que teve um amante às escondidas e que ficou magoada pelo marido estar ressentido mesmo sem saber nada, ficando desconfiada com a possibilidade do marido ter uma colega "mais próxima"!
Se não for essa senhora, pois o relato parece-me de um grande distanciamento emocional. Analisando sempre o comportamento do outro e não o seu. Se está feliz e aliviada por uma vida mais livre, permaneça assim. A vulnerabilidade do outro não é justificação para querer controlar a situação e sentir-se numa situação de poder, de poder decidir aceita-lo de volta. Seja honesta.