Bom dia a todas,
Há 2 anos, quando o meu filho tinha 10 anos, coloquei um tópico aqui sobre o comportamento dele (https://demaeparamae.pt/forum/comportamento-casa-diferente-comportamento...).
Hoje lembrei-me novamente deste tópico, depois de ter recebido mais uma reclamação da escola, que já é a 2ª este ano letivo.
Daqui a 5 dias, o meu filho vai fazer 12 anos, e neste momento continuo a ter a mesma dificuldade com ele, que tinha há 2 anos, que é o facto de ele não fazer as coisas que lhe dizemos, e só faz quando nos chateamos de tanto insistir.
No tópico de há 2 anos eu até referi que em casa o comportamento não tinha nada a ver com o da escola, mas hoje vejo que em casa tem algumas parecenças com o que faz na escola, mas na escola é ainda pior, porque parece que ele afronta as professoras.
No 1º email que recebemos este ano letivo, a professora refere que ele estava na sala de aula e foi chamado à atenção por estar a falar com um colega. Como achou que foi injusto, levantou-se e saiu da sala sem autorização. A professora foi atrás dele para falar com ele, e ele virou-lhe as costas. Lá com uma conversa calma, ele voltou para dentro da sala.
Falámos com ele na altura e não houve mais situações.
Após isto, em casa vimos que ele começou com mentiras. Era para entregar um dinheiro na escola, ele disse que entregou à professora e depois fomos dar com o dinheiro no bolso dele; Perguntamos se tem trabalhos de casa, ele diz que não, e quando vamos ao caderno estão lá os trabalhos de casa apontados para fazer (aconteceu 2x); Temos regras sobre os dias em que ele está no computador (2 dias por semana que não joga porque tem aulas até mais tarde e futebol, e preferimos que ele descance o resto do tempo ou esteja mais connosco do que a jogar), e ele ou excede o tempo que tem por dia (3h/dia durante a semana, à exceção da 3ª e da 5ª), ou então vai ao computador nos dias em que dissemos para ele não ir.
Pedi-lhe várias vezes que ele trouxesse um livro da escola para ir lendo, porque noto que ele ao ler não respeita os pontos finais e por ai, e também falha na construção de frases (ouve muito brasileiro), e primeiro que ele trouxesse o livro, tive que me chatear ao sério após pedir 4x por ele não trazer o livro. E como esta do livro, outras parecidas, como fazer a cama, não andar descalço...
Hoje alcançámos o pico, com um email da professora a dizer que ele não fez o que a professora disse em sala de aula (ela pediu para ele se sentar, ele não se sentou, ela tinha-lhe tirado a bola no início da aula, e ele foi lá buscá-la sem autorização). Ela refere que ele está constantemente a fazer barulhos e que nunca aceita quando é chamado à atenção.
Fora isto, é um miúdo muito meigo e carinhoso e não nos responde mal.
Mas estas situações fazem-me questionar o que é que pode estar a correr mal.
Confesso que sou mais rígida que o meu marido. Ele não é de colocar muitas regras e tem muita paciência, e por isso, tem limites mais alargados. Quando se chateia, também se chateia ao sério, mas para chegar a esse ponto é preciso estar a "acabar o mundo". Eu já coloco mais regras e por sorte ou azar, sou sempre eu que dou com estas coisas das mentiras, dos trabalhos de casa apontados e enfins, e depois tenho uma paciência mais limitada.
O meu marido culpa-se logo de não dar atenção suficiente ou de estar a falhar em alguma coisa. Mas penso que não seja por ai, pois em casa não deixamos faltar nada. Tem um quarto só para ele, tem o seu computador, anda no futebol como sempre quis, vamos a todos os jogos dele, o pai vai sempre deitá-lo e dar-lhe um beijinho, passeamos todos juntos... No natal recebeu 3 prendas nossas, agora nos anos, 3 prendas vai ter... Penso que falta de atenção para com ele e falta de carinho não é.
Face a isto tudo, qual a vossa opinião, de alguma experiência que tenham, e o que acham que poderíamos fazer?
Ja pensaram em consultar um/a pedo-spiquiatra para o miudo ser avaliado ?
Mts vezes sao encaminhados para psicologia clinica q o vai acompanhar e perceber o q se passa.
Ele pode sentir dificuldades na leitura e escrita e ter vergonha de pedir ajuda ou de falar nisso.
As vezes tem dificuldade em perceber o q lhes dizemos ou em estabelecer prioridades.
Podem parecer mt calmos mas podem estar a esconder a ansiedade q sentem.
coragem!
Que consequências existem sempre que mete/é mal educado com os professores ou convosco/desobedece ostensivamente?
Parte do problema parece-me estar já identificado: o pai não estabelece regras e quando o filho se porta mal culpa-a a si. O seu filho tem tudo o que quer e não lhe falta nada. Porque é que haveria de mudar o seu comportamento?
Penso que vos poderá ajudar recorrer a um psicólogo, sim. Por exemplo, aos 12 anos não é suposto ter livre acesso ao computador nem jogar 3h por diax3 dias por semana (fora os fins de semana em que provavelmente usa quanto quer). Pelo menos isso era facílimo de corrigir...o que me leva a pensar que quem manda aí em casa é ele...
Olá. Não passei ainda por isso como mãe, mas tenho um irmão que por essa idade era exatamente igual ao seu filho.
Chamou me a atenção que quando refere que não lhe falta nada, refere maioritariamente bens matérias.
Será que não faltará compreensão, outro tipo de atenção?
Eu fui uma adolescente muito revoltada, refilona, o meu irmão igual. Os meus pais achavam que eramos uns problemáticos e na verdade, hoje olhando para trás, percebemos que foram altamente negligentes conosco. E nos no fundo só queríamos chamar a atenção. Claro que eram outros tempos e não estou a dizer que é o vosso caso, mas se calhar é preciso olhar para vocês individualmente e como um todo.
Será que o facto de você ser mais severa e o pai mais relaxado não confunde o miúdo? Eu acho que deve haver um equilíbrio entre os dois..
O exemplo que dá de andar descalço..veja bem, qual é o problema de ele andar descalço? Ninguém fica doente por andar descalço, não tem mal nenhum, porquê se chatear com ele por causa disso?
O comportamento na escola não é aceitável e deve falar com ele sobre isso..Já o fizeram? Ele já vos explicou porque tem esse comportamento? Houve alguma consequência por ter sido mal educado para a professora?
Eu pessoalmente acho que com 12 anos nem devia ter esse acesso ao computador.
Eu começaria logo por cortar.
Ao longo destes dois anos não levou a um psicólogo? Eu acho que seria boa ideia.
Concordo com a guialmi. Tem que colocar mais limites, e não só a mãe, os dois pais. Um não pode impor menos que o outro. Nessa idade o Computador deva ser "comunitário" um para todos, não com livre acesso e nunca no quarto dele. Se tem dificuldade em lidar com a frustração à medida que vai crescendo e se não for acompanhado vai piorando. Os actos tem consequências, se ele não tem um comportamento correcto deve ter consequências, se não tem não adianta mudar.
Boa tarde,
Eu concordo que uma coisa a fazer “para ontem” é retirar o acesso ao computador/ecrãs. Os jogos e vídeos no YouTube trazem imensos malefícios para as crianças, diminuem o interesse em estudar, ler, inventar brincadeiras. No início pode parecer difícil, mas é muito recompensador. Eu recomendo um livro chamado Educar na Curiosidade, de Catherine L’Ecuier, que nos abre os olhos exatamente para os malefícios dos ecrãs.
Que consequências existem sempre que mete/é mal educado com os professores ou convosco/desobedece ostensivamente?
Parte do problema parece-me estar já identificado: o pai não estabelece regras e quando o filho se porta mal culpa-a a si. O seu filho tem tudo o que quer e não lhe falta nada. Porque é que haveria de mudar o seu comportamento?
Penso que vos poderá ajudar recorrer a um psicólogo, sim. Por exemplo, aos 12 anos não é suposto ter livre acesso ao computador nem jogar 3h por diax3 dias por semana (fora os fins de semana em que provavelmente usa quanto quer). Pelo menos isso era facílimo de corrigir...o que me leva a pensar que quem manda aí em casa é ele...
Normalmente o que fazemos quando acontecem estas coisas, é falar com ele. Tentar perceber o porquê de ter feito o que fez e explicar que não pode ser.
Normalmente é o pai que tem essa conversa, por ser mais calmo, e eu estou presente e intervenho apenas para acrescentar algum ponto. Mas o meu marido assume a maior parte da conversa.
O meu marido não coloca castigos, eu... já coloco algumas consequências, como por exemplo, quando no dia em que ele não er para ir ao computador, cheguei a casa e ele estava no computador, e tinha falado com o meu antes disso por chamada e o pai tinha-lhe dito para ele ir fazer outras coisas, como já era a 4ª situação de mentira/desobediência, disse que ele não iria aos 2 próximos jogos, que eram os últimos antes da pausa do natal. Só que como o treinador não tinha mais ninguém para o lugar dele... acabou por ir na mesma...
A situação do computador tem sido uma luta.
O ano letivo passado ele estava o nº de horas que queria, até que numa altura em que eu ficava em casa a trabalhar em teletrabalho, apercebi-me de que ele ficava 5h a jogar antes de ir para as aulas... Isto porque 3 dias por semana tinha aulas só à tarde, e passava a manhã toda a jogar, ia para a escola, e ao final do dia o tempo que tinha entre jantar e dormir, mais tempo de computador...
Foi a partir dai, e porque também sinto que nunca tenho a certeza o que é que ele faz no computador, que decidi falar com o meu marido sobre colocar alguns limites.
Tem dias em que ele cumpre, mas tem outros em que ou passa mais um bocado do tempo, ou então já aconteceu ir no dia em que não era para ir, mas esta situação só aconteceu 1x.
Olá. Não passei ainda por isso como mãe, mas tenho um irmão que por essa idade era exatamente igual ao seu filho.
Chamou me a atenção que quando refere que não lhe falta nada, refere maioritariamente bens matérias.
Será que não faltará compreensão, outro tipo de atenção?
Eu fui uma adolescente muito revoltada, refilona, o meu irmão igual. Os meus pais achavam que eramos uns problemáticos e na verdade, hoje olhando para trás, percebemos que foram altamente negligentes conosco. E nos no fundo só queríamos chamar a atenção. Claro que eram outros tempos e não estou a dizer que é o vosso caso, mas se calhar é preciso olhar para vocês individualmente e como um todo.
Será que o facto de você ser mais severa e o pai mais relaxado não confunde o miúdo? Eu acho que deve haver um equilíbrio entre os dois..
O exemplo que dá de andar descalço..veja bem, qual é o problema de ele andar descalço? Ninguém fica doente por andar descalço, não tem mal nenhum, porquê se chatear com ele por causa disso?
O comportamento na escola não é aceitável e deve falar com ele sobre isso..Já o fizeram? Ele já vos explicou porque tem esse comportamento? Houve alguma consequência por ter sido mal educado para a professora?
Eu pessoalmente acho que com 12 anos nem devia ter esse acesso ao computador.
Eu começaria logo por cortar.
Ao longo destes dois anos não levou a um psicólogo? Eu acho que seria boa ideia.
Sim, também me preocupa que eu e o pai sejamos tão diferentes. Por vezes sinto que estou a ser muito exigente. Mas na minha sinceridade, também gostava que o meu marido tivesse um pouco mais de exigência. Ou seja, eu mais calma como ele (tenho tentado trabalhar nisso) e o meu marido continuar a ter a calma dele, mas com um pouquinho mais de exigência. Talvez esse fosse o ponto de equilíbrio.
A questão do andar descalço é porque a nossa casa não tem chão flutuante, é de cerâmica e por isso mais frio. No verão não dizemos nada, mas no inverno e sem meias como ele costuma andar, o chão é muito frio.
Hoje vamos falar com ele sobre a situação que aconteceu ontem, a professora enviou email hoje de manhã.
Na primeira situação que aconteceu este ano letivo, falámos com ele e ele tenta explicar o que aconteceu mas a conversa em muitos pontos não bate certa com o que a professora descreve.
Mas apenas falou-se com ele, como foi a primeira situação, ficou-se apenas pela conversa.
Ele melhora depois uns tempos, mas depois vêm mais situações.
Depois disso, passado uns tempos, começaram as mentiras... e por ai.
Agora esta situação.
Nunca o levámos ao psicólogo, mas já comecei a pensar nisso.
MarianaRodrigues92 escreveu:Olá. Não passei ainda por isso como mãe, mas tenho um irmão que por essa idade era exatamente igual ao seu filho.
Chamou me a atenção que quando refere que não lhe falta nada, refere maioritariamente bens matérias.
Será que não faltará compreensão, outro tipo de atenção?
Eu fui uma adolescente muito revoltada, refilona, o meu irmão igual. Os meus pais achavam que eramos uns problemáticos e na verdade, hoje olhando para trás, percebemos que foram altamente negligentes conosco. E nos no fundo só queríamos chamar a atenção. Claro que eram outros tempos e não estou a dizer que é o vosso caso, mas se calhar é preciso olhar para vocês individualmente e como um todo.
Será que o facto de você ser mais severa e o pai mais relaxado não confunde o miúdo? Eu acho que deve haver um equilíbrio entre os dois..
O exemplo que dá de andar descalço..veja bem, qual é o problema de ele andar descalço? Ninguém fica doente por andar descalço, não tem mal nenhum, porquê se chatear com ele por causa disso?
O comportamento na escola não é aceitável e deve falar com ele sobre isso..Já o fizeram? Ele já vos explicou porque tem esse comportamento? Houve alguma consequência por ter sido mal educado para a professora?
Eu pessoalmente acho que com 12 anos nem devia ter esse acesso ao computador.
Eu começaria logo por cortar.
Ao longo destes dois anos não levou a um psicólogo? Eu acho que seria boa ideia.Sim, também me preocupa que eu e o pai sejamos tão diferentes. Por vezes sinto que estou a ser muito exigente. Mas na minha sinceridade, também gostava que o meu marido tivesse um pouco mais de exigência. Ou seja, eu mais calma como ele (tenho tentado trabalhar nisso) e o meu marido continuar a ter a calma dele, mas com um pouquinho mais de exigência. Talvez esse fosse o ponto de equilíbrio.
A questão do andar descalço é porque a nossa casa não tem chão flutuante, é de cerâmica e por isso mais frio. No verão não dizemos nada, mas no inverno e sem meias como ele costuma andar, o chão é muito frio.
Hoje vamos falar com ele sobre a situação que aconteceu ontem, a professora enviou email hoje de manhã.
Na primeira situação que aconteceu este ano letivo, falámos com ele e ele tenta explicar o que aconteceu mas a conversa em muitos pontos não bate certa com o que a professora descreve.
Mas apenas falou-se com ele, como foi a primeira situação, ficou-se apenas pela conversa.
Ele melhora depois uns tempos, mas depois vêm mais situações.
Depois disso, passado uns tempos, começaram as mentiras... e por ai.
Agora esta situação.
Nunca o levámos ao psicólogo, mas já comecei a pensar nisso.
Educar é muito, muito difícil.
Eu acho que o psicólogo aqui será fundamental.
Acho que devem sim rever limites mas eu pessoalmente acho bem que conversem, mais importante que castigar é falar e perceber o que está por trás do comportamento.
E seria ótimo que ambos os pais estivessem alinhados.
Não se deixe é ir abaixo por estas coisas, muita força e acredite que vão dar a volta à situação.
Concordo com a questão do computador.
Mas penso logo... Se diminuir para 3h tem sido uma luta... Então diminuir mais não sei como seria... Mas talvez algo gradual poderá dar resultados.
Pois, o computador nem tem nenhuma app de controlo parental... A única coisa que tenho é o anydesk para ver a partir do trabalho se ele está com o computador ligado ou não, mas só consigo ver o que está a fazer, se entrar no computador, mas ai ele sabe que eu estou lá a ver porque o programa abre automaticamente.
Quando digo que não lhe falta nada, é no sentido de roupa, comida, equipamento para o futebol (ele é guarda-redes, logo tem mais equipamento do que um jogador de campo), e sim, depois há as coisas consideradas superfulas como o computador, as coisas todas gaming, o telemovel do pai quando pede (ainda não tem telemovel dele mesmo) e por ai.
A nível de atenção da nossa parte, considero que somos todos muito unidos: passeamos juntos, o pai vai sempre deitá-lo todas as noites, falamos todos durante as refeições sobre como foi o dia, quando pede mimo estamos sempre lá para o mimar, principalmente o pai, vamos a todos os jogos de futebol vê-lo, agora com a limitação das 3h até passa mais tempo connosco...
Penso que somos uns pais presentes.
CristinaRibeiro_ escreveu:MarianaRodrigues92 escreveu:Olá. Não passei ainda por isso como mãe, mas tenho um irmão que por essa idade era exatamente igual ao seu filho.
Chamou me a atenção que quando refere que não lhe falta nada, refere maioritariamente bens matérias.
Será que não faltará compreensão, outro tipo de atenção?
Eu fui uma adolescente muito revoltada, refilona, o meu irmão igual. Os meus pais achavam que eramos uns problemáticos e na verdade, hoje olhando para trás, percebemos que foram altamente negligentes conosco. E nos no fundo só queríamos chamar a atenção. Claro que eram outros tempos e não estou a dizer que é o vosso caso, mas se calhar é preciso olhar para vocês individualmente e como um todo.
Será que o facto de você ser mais severa e o pai mais relaxado não confunde o miúdo? Eu acho que deve haver um equilíbrio entre os dois..
O exemplo que dá de andar descalço..veja bem, qual é o problema de ele andar descalço? Ninguém fica doente por andar descalço, não tem mal nenhum, porquê se chatear com ele por causa disso?
O comportamento na escola não é aceitável e deve falar com ele sobre isso..Já o fizeram? Ele já vos explicou porque tem esse comportamento? Houve alguma consequência por ter sido mal educado para a professora?
Eu pessoalmente acho que com 12 anos nem devia ter esse acesso ao computador.
Eu começaria logo por cortar.
Ao longo destes dois anos não levou a um psicólogo? Eu acho que seria boa ideia.Sim, também me preocupa que eu e o pai sejamos tão diferentes. Por vezes sinto que estou a ser muito exigente. Mas na minha sinceridade, também gostava que o meu marido tivesse um pouco mais de exigência. Ou seja, eu mais calma como ele (tenho tentado trabalhar nisso) e o meu marido continuar a ter a calma dele, mas com um pouquinho mais de exigência. Talvez esse fosse o ponto de equilíbrio.
A questão do andar descalço é porque a nossa casa não tem chão flutuante, é de cerâmica e por isso mais frio. No verão não dizemos nada, mas no inverno e sem meias como ele costuma andar, o chão é muito frio.
Hoje vamos falar com ele sobre a situação que aconteceu ontem, a professora enviou email hoje de manhã.
Na primeira situação que aconteceu este ano letivo, falámos com ele e ele tenta explicar o que aconteceu mas a conversa em muitos pontos não bate certa com o que a professora descreve.
Mas apenas falou-se com ele, como foi a primeira situação, ficou-se apenas pela conversa.
Ele melhora depois uns tempos, mas depois vêm mais situações.
Depois disso, passado uns tempos, começaram as mentiras... e por ai.
Agora esta situação.
Nunca o levámos ao psicólogo, mas já comecei a pensar nisso.Educar é muito, muito difícil.
Eu acho que o psicólogo aqui será fundamental.
Acho que devem sim rever limites mas eu pessoalmente acho bem que conversem, mais importante que castigar é falar e perceber o que está por trás do comportamento.
E seria ótimo que ambos os pais estivessem alinhados.
Não se deixe é ir abaixo por estas coisas, muita força e acredite que vão dar a volta à situação.
Muito obrigada pela força
Se me permite acho que com o futebol não o devem castigar, o desporto se bem orientado dá equilibrio e exige perseverança, não é bom perder treinos e afeta também o resto da equipa
Sim, também penso que o futebol é uma mais valia e combate até a situação do computador.
Tanto que na altura, a consequência que lhe coloquei foi o de não ir aos 2 jogos, mas continuar a ir aos treinos, até mesmo para não perder o ritmo.
Sinceramente, e não me leva a mal, penso que vocês, pais, estão com imenso medo de exercer autoridade e querem ser sobretudo amigos do vosso filho: Ora, ao contrário do que possa parecer, a autoridade e as regras dão segurança às crianças e adolescentes. Ter limites é positivo e estruturador. Aliado a um clima de diálogo e partilha mútua, cria relações parentais fortes e sólidas. (Sou mãe de duas jovens adultas com quem tenho uma relação excelente, não falo de cor)
Quando diz "Se diminuir para 3h tem sido uma luta... Então diminuir mais não sei como seria..." , a ideia que passa é que têm medo da reação do vosso filho e por isso se demitem dessa responsabilidade. Se ele é apanhado a usar o computador quando não devia (e pelo que percebi foi reiterado), a consequência é ficar sem computador por x tempo, simples. Não é puni-lo com o desporto. O tempo excessivo que ele passa a jogar é um problema muito sério que terá tendência a agravar-se nos próximos anos.
Marquem consulta num psicólogo, vocês, pais, precisam de orientação e de ajuda antes que a adolescência comece em força.
Tenho 4 filhos,mas nunca passei por isso.
Não sei bem que conselhos lhe dar,mas a do computador saberia bem como resolver,era tirar e pronto. O meu mais velho tem 15 anos, é um miúdo exemplar,em casa e na escola, não me lembro da última vez que me chateei com ele, não sou rígida com coisas tipo ir jantar á sexta ou aos sábados com os amigos,eu também o fazia, quero que o meu filho viva e aproveite a juventude, computador e PlayStation estão na sala,são de todos, ele sabe que tem "tudo" e a liberdade que quiser se nunca me mentir e se continuar a ser responsável,ate ao dia de hoje nunca falhou, se algum dia falhar "corto lhe as asas".
Referiu uma parte que, na minha opinião, pode ser a raíz do problema. O seu filho saiu da sala. numa situação que achou injusta, e voltou quando teve uma conversa calma. Provavelmente o comportamento dele é assim na escola, porque se revolta contra uma autoridade que no ver dele considera injusta.
Uma vez a minha filha disse me, se vens com um tom autoritário, não vou fazer o que tu dizes. E eu fiquei a pensar nisso, e aprendi com isso, porque pata nós pais, também é importante termos a humildade de aprender com os nossos filhos, e escutá-los, e transmitir-lhes segurança. Eu diria que em casa o comportamneto é super normal para a idade, muitas vezes "esquecem se " que tem tpcs, ou só se lembram quando estão para dormir, mas qual é o mal disso? Os nossos filhos tem de ser perfeitos, não podem falhar??
Tente ser menos rigida, e com isto não estou a dizer que tem de ser permissiva, e não haja regras em casa. Q.b
Lembro-me de ter lido o primeiro tópico e ter ficado com a sensação que havia um enorme desconhecimento em como lidar com a situação, hoje, ao ler, a sensação mantém-se. Está tudo ok pois ninguém nasce ensinado. Confesso que me faz confusão não terem ainda procurado ajuda, os psicólogos podem ser excelentes aliados e darem-nos ferramentas de trabalho para nos ajudar a educar os nossos filhos. Não adiem esta decisão.
Faço a ressalva: não se deve castigar com o desporto
Referiu uma parte que, na minha opinião, pode ser a raíz do problema. O seu filho saiu da sala. numa situação que achou injusta, e voltou quando teve uma conversa calma. Provavelmente o comportamento dele é assim na escola, porque se revolta contra uma autoridade que no ver dele considera injusta.
Uma vez a minha filha disse me, se vens com um tom autoritário, não vou fazer o que tu dizes. E eu fiquei a pensar nisso, e aprendi com isso, porque pata nós pais, também é importante termos a humildade de aprender com os nossos filhos, e escutá-los, e transmitir-lhes segurança. Eu diria que em casa o comportamneto é super normal para a idade, muitas vezes "esquecem se " que tem tpcs, ou só se lembram quando estão para dormir, mas qual é o mal disso? Os nossos filhos tem de ser perfeitos, não podem falhar??
Tente ser menos rigida, e com isto não estou a dizer que tem de ser permissiva, e não haja regras em casa. Q.b
É como tudo na vida.
Ontem estava a ler este tópico e pensei o mesmo.
Educar é muito dificil. Tenho dois rapazes e já aprenderam a esticar a corda (um mais que outro).
Vendo de fora (educar os filhos dos outros é bem mais simples), eu "jogaria com o computador".
Regras bem definidas, se não cumprir sofre as consequências.
Estableça prioridades: tpc's, arrumar quarto, ajudar em casa (pôr/tirar mesa, ...), ... e só quando isso estiver feito é que pode usar o computador. Nem precisa de definir número de horas. Pode ser até à hora de jantar, um jogo, ... desde que o resto esteja concluído!
Caso não cumpra a primeira parte, perde o direito à segunda.
Na escola, relembre-o que deve respeitar os adultos (mesmo qdo forem injustos), não é a sair da sala que resolve os problemas (antes pelo contrário). Na vida adulta vai ter que tidar com isso (ou irá ser dos que abandonam o emprego qdo são repreendidos? Isso acontece! E até já vi os que foram de férias e nunca mais disseram nada.). Talvez um psicólogo ajude.
Não me preocuparia com as meias (fica com os pés frios, problema dele). Mas, claro, lembrava-o que era bom que usar umas meias/pantufas quentes (os meus andam sempre de meias antiderrapantes, já desisti das pantufas).
Ah... esta semana, segunda dia 8, deu uma reportagem no final do jornal da noite (SIC), "Agarrados ao Ecrã". Talvez fosse importante vê-la.
Boa sorte!
Dizer se vens com tom autoritário não vou fazer o que tu dizes soa-me a provocatório e intencionalidade mas nesse caso ainda bem que o verbalizou mas também não sei se ao fim de 10 vezes a pedir a mesma coisa ainda se consegue ter um tom compreensivo
Pode soar-lhe, mas não foi. Muitas vezes o que nos falta a nós pais, e também aos professores e ter a capacidade de escutar a criança com seriedade. Eu tenho vindo a mudar, e noto bons resultados nessa mudança. Nem tudo é perfeito, nem tem de ser. Há dias com mais paciência e outros em que temos menos, e isto aplica-se a todos. Desde que tenhamos a capacidade de pedir desculpa quando sabemos que erramos, ou ultrapassamos determinado limite. Mas acho importante que a criança possa ter a liberdade de poder errar, de poder ser ela própria, de aprender com as próprias quedas. Eu por vezes faz me alguma confusão quando ouço certos pais e apercebo me a exigência que esperam dos filhos, tem de ser obedientes, exemplares, isto e aquilo . Que peso, caramba! Mais equilibriio.
A minha por vezes responde torto , revira os olhos, não gosta de se sentir mandada, mas no final quando acha que errou pede sempre desculpa, e eu acho que isso é o mais importante.
Sempre sinto difícil para mim comentar estes tópicos porque por mais que a pessoa descreva a situação, naturalmente, eu não vou ter a visão total da mesma.
Quando li o tópico ontem lembrei-me de mim mesma. De uma altura na minha vida em que, com a mesma idade do seu, menti nas notas, fugia para casa de amigas, achava os profs injustos, etc. Eu cresci sem computador (aqui, vou concordar com as mães acima, é cortar mesmo), com pais emocionalmente pouco disponíveis (com muita coisa para gerir), mas presentes.
Recordando, acho que desejava fazer parte (do grupo), e também tinha medo de desapontar os meus pais, e vergonha (isto em relação às notas e à mentira).
Ao contrário do que escreveram, desde que não seja uma diferença abismal, não vejo porque os pais têm de ser gémeos na forma de educar. Nem conseguem, porque vêm de contextos e experiências diferentes. Podem e devem, sim, conversar e tomar as grandes decisões em conjunto, definir regras e etc. Estar em ressonância um com o outro.
Tal como a carlaper, acredito piamente que a rigidez não leva a bom porto. Colocar regras é diferente de se der autoritário. Saber que elas, por vezes, vão ser quebradas é sabedoria:) Nós também as quebrámos e isso faz parte do processo de individuação.
Os pais educam e colocam limites, isso é imprescindível sem dúvida. Mas nesta fase também é importante haver espaço para que o adolescente diga de sua justiça, seja escutado. O que sente ele (em casa, na escola)? De que necessita?
Do que escreveu, só, eu honestamente não vejo que seja necessário um psicólogo para a criança. Para vos acompanhar enquanto pais, ai isso, para todos os pais, acho interessante. Não tem de ser um psicólogo, pode ser um terapeuta que trabalhe a família, um grupo de pais quinzenal, etc.
Posso estar a ser antiquada, e provavelmente serei, mas para mim não reconhecer autoridade aos professores (e aparentemente não são casos isolados) nem aos pais, sejam injustos ou não (como já foi dito e bem, na vida adulta deparamo-nos com muitas situações que julgamos injustas e a reação não pode ser virar costas ou desobedecer simplesmente) é um sinal de alerta que não deve ser desvalorizado, numa idade em que começam os grandes desafios da adolescência. Não acho que este pré-adolescente seja um caso problemático nem nada parecido, mas parece haver inconsistência nas regras (ou na sua aplicação) e medo de ser firme em coisas que são importantes.
Escutar o adolescente e estar disponível para o diálogo não é incompatível com o exercício da autoridade. Falo por experiência, repito. E em nenhum momento defendi rigidez, mas quando as coisas começam a descambar a primeira vez, a segunda, a terceira...então a atitude não pode ser palmadinhas nas costas porque é tudo fruto da idade. Claro que é normal que haja transgressões, a maior parte das vezes inofensivas, mas as coisas facilmente ganham outras proporções se o adolescente sentir que há insegurança da parte dos pais.
A primeira coisa a fazer aqui, e é para ontem, é limitar fortemente o uso do computador e colocá-lo à vista da família. Há coragem para isso? Quanto ao comportamento na escola, é pedir uma reunião à diretora de turma para saber o panorama geral.
A sugestão do psicólogo era para os pais, porque já são dificuldades que se prolongam no tempo e educar com base na auto-culpa não é o melhor caminho.
Mas retirar o computador irá ajudar realmente em que? Já limita, ao contrário do que fazia, e o comportamento não melhorou. Acha que sem o computador irá ter iniciativa para os tpc ou ler um livro? Aqui , pela minha experiência não. O que faço é limitar o tempo de acesso à internet, de x a x horas não há acesso. Assim não ultrpassa o tempo estipulado de certeza, a menos que sejam jogos offline, o que acho que não é o caso. Não escondo, nem reitiro nada, porque constatei que não resolve coisa alguma., e só piora o ambiente
Eu disse para retirar o computador? Não, disse para limitar o seu uso (limites reais, não limites que estejam constantemente a ser transgredidos) e colocá-lo num local de passagem para se saber minimamente o que está a fazer. Tem quase 12 anos, não 16 ou 18. Se acho razoável um pré-adolescente, durante a semana, estar a jogar 3h seguidas? não, não acho. E ainda não foi explicado se durante o fim de semana há livre acesso. Se não quer ler nem fazer nada de interessante, que olhe para o teto, aborrecer-se também é importante para o desenvolvimento. Deixar os tpc por fazer nem sequer deveria estar em cima da mesa, com ou sem computador.
Se se cria mau ambiente, pois é possível, as mudanças são sempre dolorosas e custam, às vezes mais aos pais do que aos filhos. Não quer dizer que se deixe andar porque é mais fácil para todos.
o melhor e' ser coerente e estabelecer limites e castigos no próprio dia.
como o q se passa na escola pode n ser comunicado no próprio dia, podem criar uma regra especifica para quando ha recados da escola, q podem ser aplicados ao fim de semana.
proibir o pc n vai resultar em nd, e' preciso q ele aprenda a dar valor ao tempo q tem em frente ao pc.
em familia (incluindo sempre o miudo) estipulem um tempo de pc para os dias da semana e outro para o fim de semana. estabeleçam castigos: se responde mal ou e' mal educado ou n cumpre a(as) tarefas diarias ficam com -15min ou 30min de uso do pc por exemplo.
O q e' importante e' discutirem em conjunto e ele deve estar de acordo ou pelo menos aceitar.
Escrevam as regras e metam na parede bem visivel e n cedam.
e continuo a sugerir consultarem um psicólogo-clinico para vos ajudar (aos 3), ter alguem de fora para vos orientar vai ser fundamental. as vezes caímos nos mm erros vezes sem conta por cansaço e pq n temos tempo de rever o nosso dia-a-dia.
do q diz parece-me q ele tem algumas dificuldades na leitura, a psicologa vai ajudar tambem a detectar se ha ou nao algum problema. n adiem mais.
alguma coisa se passa, as vezes sao coisas simples como n se sentir ouvido, ou achar q ninguem se importa com ele, sentie-se diferente por perceber q tem dificuldades q outros n tem, etc
valorizem sempre q ele tem um bom dia, mas mantenham sempre as regras.
com essa idade ja pode comecar a ajudar a decidir quais vao ser as refeicoes e a cozinhar tambem. Tentem encontrar uma maneira de lhe dar algum poder de decisao em casa e de se sentir ouvido
coragem!!
Educar é muito dificil. Tenho dois rapazes e já aprenderam a esticar a corda (um mais que outro).
Vendo de fora (educar os filhos dos outros é bem mais simples), eu "jogaria com o computador".
Regras bem definidas, se não cumprir sofre as consequências.
Estableça prioridades: tpc's, arrumar quarto, ajudar em casa (pôr/tirar mesa, ...), ... e só quando isso estiver feito é que pode usar o computador. Nem precisa de definir número de horas. Pode ser até à hora de jantar, um jogo, ... desde que o resto esteja concluído!
Caso não cumpra a primeira parte, perde o direito à segunda.
Na escola, relembre-o que deve respeitar os adultos (mesmo qdo forem injustos), não é a sair da sala que resolve os problemas (antes pelo contrário). Na vida adulta vai ter que tidar com isso (ou irá ser dos que abandonam o emprego qdo são repreendidos? Isso acontece! E até já vi os que foram de férias e nunca mais disseram nada.). Talvez um psicólogo ajude.
Não me preocuparia com as meias (fica com os pés frios, problema dele). Mas, claro, lembrava-o que era bom que usar umas meias/pantufas quentes (os meus andam sempre de meias antiderrapantes, já desisti das pantufas).
Ah... esta semana, segunda dia 8, deu uma reportagem no final do jornal da noite (SIC), "Agarrados ao Ecrã". Talvez fosse importante vê-la.
Boa sorte!
Muito obrigada a cada uma de vocês pela grande ajuda.
Vou pegar no comentário da zaq para responder a algumas questões sobre o computador.
Quando comecei a limitar o uso do computador, com medo de estar a ser demasiado intransigente, coloquei as 3h de limite às 2ªs, 4ªs e 6ªs, e sem jogar às 3ªs e 5ªs. Ao fim-de-semana e feriados deixei com completo acesso.
A minha dificuldade nas tarefas de casa, é que nem sempre ele cumpre, e concordo que terei de começar a limitar mais o computador, até mesmo depois de saber que ele passou a tarde a jogar em vez de estudar para o teste do dia anterior.
Falámos com ele sobre a situação que aconteceu na escola, e claro, ele tem sempre a versão dele de como as coisas correram e que depois não bate com o que a professora descreve, mas no geral ouviu em silêncio e pareceu compreender o que lhe foi dito.
Como ele tinha teste de inglês no dia a seguir e o inglês é a disciplina onde ele tem tido muitas dificuldades, e notamos que acaba por não ter motivação, deixando até de fazer os tpc's, questionámos se ele tinha estudado, e ele disse que sim, que tinha estudando aos poucos... Mas nós nunca o vimos a estudar.
Quando fomos mais a fundo na conversa, percebemos que ele estudou sim... Em Dezembro... há um mês. Mesmo sabendo que tinha o teste no dia seguinte, passou a tarde a jogar no computador, a cumprir as tais 3h.
Já falámos várias vezes sobre a questão de que primeiro estão as responsabilidades e depois de as ter feito é que vem o computador e o lazer, mas é nesta questão que temos mais dificuldade com ele.
Disse-lhe que ia ser muito exigente com a nota que ele trouxer neste teste de inglês, porque uma coisa é esforçar-se e depois no teste por algum motivo não ter corrido bem. Outra coisa é saber que tem dificuldades, e mesmo assim não se esforça em melhorar e em estudar mais.
Em relação à reportagem da SIC, felizmente demos com ela e assistimos os 3.
Eu e o meu marido chegámos também à conclusão de que precisávamos de nos equilibrar mais aos dois para com ele.
Houve aqui uma frase dita que me fez muito sentido, que foi o facto de o podermos estar a confundir por termos medidas diferentes.
Então concluimos que eu tenho de ter um pouco mais de paciência e calma quando já estou chateada pela quantidade de vezes que digo as coisas, e o meu marido subir na exigência e ter mais limites.
Tinhamos 3 prendas para lhe dar, e ele sabia que ia receber 3 (são 3 porque os valores de cada uma são simbólicos).
Tinhamos-lhe comprado já duas e iriamos comprar a 3ª, mas depois da situação dissemos-lhe que já não iria receber essa prenda, ia ficar apenas pelas 2 que já tinhamos.
Dissemos-lhe que tinha de ir pedir desculpa à professora, agora quando tiver aula com ela.
Olá a todas,
Li com muita atenção todas as respostas e sugestões…. E tenho uma perspectiva/abordagem diferente…
Cá por casa não há nada pre adquirido ou conquistado… tudo se conquista/adquire ou seja, não há tempo predefinido no computador/ecran que se não cumprir as tarefas é reduzido… funciona ao contrário, ou seja por cada tarefa/tempo estudo efectivo (folhas de apontamentos) adquire tempo nos ecrans ou mesada.
Ou seja tal como nos primeiro trabalhamos para depois ter a recompensa (o ordenado), tudo na vida é conquistado (ou quase tudo): primeiro estudamos para ter boas notas, no desporto primeiro treinamos para obter pontos para subir na classificação, no trabalho primeiro provamos que fazemos e somos bons para depois receber o ordenado.
A minha perspectiva é que o lazer aparece como recompensa de esforço/trabalho/dedicação (ou seja reforço positivo ) e não ter o lazer já adquirido e caso não se cumpra ele desaparece como castigo (punição negativa) toda a linguagem passa a ser mais positiva e menos punitiva.. passamos a falar/discutir as conquistas e não ralhar as falhas…