Olá, sou marido, tenho 46 anos de idade, 2 filhas (uma de 20 e outra de 12 anos) com a mesma mulher com a qual sou casado a 21 anos. Não queria mais filhos, não estava em meus planos ter mais filhos e a minha mulher, sabendo da minha decisão, agora me comunicou que está grávida de 6 semanas. Não estou conseguindo assimilar isso. Estou triste, revoltado, desanimado e com muita raiva dessa situação. Ela me enganou e ficou grávida mesmo sabendo de todas as minhas restrições em ter filhos. Não estou preparado, nem psicológica e nem financeiramente para ter mais filhos a esta altura da minha vida. Queria uma velhice tranquila, passear, viver um pouco a minha vida, pois sacrifiquei muito a minha juventude para estudar, me formar, ajudar minha esposa financeiramente nos seus negócios, criar minhas 2 filhas dando-lhes muito amor, carinho, amizade e educação. Queria agora viver um pouco a vida: estudar, viajar e realizar um poucos os meus sonhos. Sei, por experiência, que agora TUDO vai mudar, terei que trabalhar ainda mais para dar a esta criança o que ela precisa. Fico pensando que quando eu tiver 62 anos, ela será um adolescente de 15 anos e totalmente dependente de mim para educá-la. Não estou conseguindo dormir direito, trabalhar direito, viver direito. Não consigo nem olhar direito para a cara da minha esposa. Sinto-me traído, irresponsável, revoltado e um misto de sentimentos. Não queria começar de novo toda a trajectória dura e de sacrifício de criar bem um filho, não queria isso, não me sinto preparado para tal empreitada. Não sei o que faço. Por favor me ajudem!

Bom dia,
Em primeiro lugar não é a sua esposa que está grávida mas sim os dois! A responsabilidade da concepção deste bebé é de ambos pelo que não me parece muito justo que esteja a pôr tudo nas costas da sua mulher. As gravidezes acontecem mesmo quando se pensa que se está a fazer uma contracepção correta. E aí surgem os bebés inesperados. E vem a questão...e agora? Agora terá que fazer o que me parece ter feito muito bem das outras duas vezes...dar muito amor e carinho, educação, suporte a um novo bebé. Se a situação não está a ser fácil para si imagino que para a sua esposa também não. E também para as suas filhas...
Este é um bebé da família, e mesmo um pouco fora do programado porque não pensar nele como uma benção? Conversem, unam-se e percebam como poderão fazer as coisas funcionar enquanto família. Agora tem 2 filhas crescidas que são também responsáveis pela educação do mano/a. Já viu que as ajudas vão ser mais? Tente olhar de uma perspectiva mais positiva! Esse bebé vai chegar e vai amá-lo incondicionalmente. E tenho a certeza que lhe vai trazer momentos de grande felicidade!!
Mais perguntas
Bom dia Dra. É o seguinte. Há anos que sofro com dores nas costas constantes as quais sinceramente nem me queixei . Há um ano foi me diagnosticado lombalgia. Lordose. Disco pária degenerativa na lá s1. Hérnia de disco. Há um mês intensificou se com um espasmo na coluna.. na segunda feira fui surpreendida por um espasmo com muita dor.quando me levantei da cama. Liguei para o hospital e mandaram me passar lá. Os exames de sangue estavam bem. Pela manhã notei desinteresse por parte médica e uma insinuação de que eu não tinha absolutamente nada. Decidi voltar para casa pois achei que tomar analgésicos que não melhoraram lá ou em casa seria o mesmo. Meu marido falou com os médicos e disse que tínhamos discussões entre o casal. Tomaram o meu caso como psicológico. Ontem fui ao médico de família que me tratou desrespeitadamente. Não me subscreve a um neurologista. Não me fazem exames raio x. Ressonância magnética. No entender dele tudo não passou de uma simulação minha. Ainda acrescentou que a doença de crohn que o meu marido tem é psicológica.
A minha pergunta é : é possível o meu problema de saúde ser do foro psíquico?
Obrigada
Boa noite,
acho que estou a ficar com depressão na gravidez. Estou com 32 semanas e há uns tempos para cá comecei com crises de choro fácil quando falo de assuntos que um dia me trouxeram problemas que tive de pedir apoio psicologico mas que passaram com uma valeriana. Agora ando com medos, ansiedades e tem dias que so me apetece chorar. Falei com meu médico de familia mas diz que não me pode dar nada que tenho que ultrapassar. Se falo com alguém ca em casa desses medos vão ficar pior que eu e em vez de me ajudar vai ser o caos. De repente tenho medo de ter complicações no parto e não sobreviver. Para ajudar uma prima teve um parto muito complicado ha 15 dias esteve mesmo a morrer devido a uma hemorragia. Parece que é tudo a ajudar.
Sempre que penso nisso choro, choro nunca tive tanto medo de morrer como agora, nem quando tive um acidente e ninguém esperava que reagisse bem. Agora até o fantasma desse dia aparece. Já não sei que fazer...
Minha esperança é que nos proximos dias meu marido vai estar de férias e quando ele esta comigo sinto-me melhor como se ele me protegesse embora eu saiba que isso não está nas maos dele...
Já não sei que fazer isto não faz bem a mim nem ao bébé que foi tão desejado e planeado, agora ate medo de depressão pos parto tenho estou a ficar paranoica...
Haverá alguma forma "segura" de mandar estes "fantasmas " embora e poder viver minha gravidez em paz?
Boa noite.
Tenho 2 filhos, uma de 18 meses e outro de 5 anos.
Eu e o pai das crianças vamos-nos separar. É uma separação amigável e optamos pela guarda partilhada. A minha dúvida prende-se com qual a melhor altura para contar ao filho mais velho. Sou eu quem vai sair de casa, já em agosto. O menino vai para casa da avo 1 semana para não assistir as mudanças. Estava a pensar contar-lhe quando ele regressar. Mas questiono-me: ele não se vai sentir enganado quando chegar a casa e perceber que fiz as mudanças na ausência dele? Quando falo em mudanças falo em levar algumas coisas lá de casa, inclusive o quarto dele.
Agradeço a sua opinião.
Obrigado
Juca