o meu filho rejeita o pai

Olá, tenho um menino que fez 3 anos em Agosto, e desde os 12 meses era assim como o seu filho, pior, o meu filho não chamava pai ao pai,era André (o nome do meu marido). O meu marido fartavasse de chorar,também era pior na minha presença.
Milagrosamente e sem perceber como, desde que fez os 3 anos mudou, apesar de ter uma clara preferência por mim,já aceita o pai e inclusive já o começou a chamar por pai( não sempre, mas tipo em 10x que o chame, 4 é pai).
Tenha calma, sei que não é fácil, e se vir que está a dar cabo do seu psicológico a situação procure ajuda profissional.
Um beijinho de força

Só para acrescentar que o pediatra o conselho que deu foi para tentarmos ignorar a atitude dele,e efetivamente quando dávamos "atenção" parece que a rejeição era maior. O meu filho é o meu 4°filho e os mais velhos nunca foram assim,todos eles tinham uma preferência por mim, mas nada de absurdo como o Benjamim

São fases, sim. O que ajuda é ele estar sozinho com o pai, criar hábitos, uma rotina com ele. O meu está na fase em que o pai é que tem de ir buscar e levar, como resolvemos? Há um dia por semana em que ele acha que o pai não pode e tenho de ser eu.

Por aqui com 5 anos também é mãe para tudo (trabalhamos os dois fora de casa), ao sábado de manhã eu trabalho e o pai não, fica com o pai desde os 12 meses e vai onde o pai o levar, em casa brinca com o pai, mas existe de longe uma preferência pela mãe.
Não está sozinha...

Complexo de Édipo?
Tenho dois assim. A fase pior já passou.
Infelizmente o pai não ajuda porque não os sabe cativar.
Quando não estou já aceitavam bem o pai, sempre fiz questão de incluir o pai e "fugir" qdo podia (não resultou). Até às auxiliares na creche diziam que ficavam melhor qdo era o pai a levar. E passei a ser eu a ir buscar!
Mas tudo passa.
Espero agora ter uma menina para que o pai perceba o que é não poder conseguir fazer nada sozinha.

zaq escreveu:

Complexo de Édipo?
Tenho dois assim. A fase pior já passou.
Infelizmente o pai não ajuda porque não os sabe cativar.
Quando não estou já aceitavam bem o pai, sempre fiz questão de incluir o pai e "fugir" qdo podia (não resultou). Até às auxiliares na creche diziam que ficavam melhor qdo era o pai a levar. E passei a ser eu a ir buscar!
Mas tudo passa.
Espero agora ter uma menina para que o pai perceba o que é não poder conseguir fazer nada sozinha.

Pela minha experiência, isso de ser menino ou menina não é bem assim. Até achei mais o contrário. As meninas foram sempre muito mãe. O meu filho é que não, nos primeiros anos era só pai, excepto se se magoasse ou estivesse doente, aí já era a mãe que interessava.Nunca foi tão acentuado como contam, sempre estiveram bem com os dois e aceitaram que ambos fizessem tudo (também nunca demos oportunidade a que não aceitassem, nunca cedemos nisso), mas houve preferências muito claras. São fases e passa, não tem nada a ver com gostarem mais de um do que do outro. Hoje em dia, há coisas para as quais preferem o pai e outras para as quais preferem a mãe. Mas, tendencialmente, as mães são sempre mais perseguidas pela casa, quer com meninos quer com meninas. Também é habitual ficarem sempre melhor na creche com o pai do que com a mãe, não por serem menos apegados a ele, mas porque os pais tendem a lidar mais calmamente e sem se deixarem afectar psicologicamente com esse momento da despedida e as crianças sentem isso, a segurança ou insegurança de quem os leva e o quanto o choro pode ou não manipular-nos. Aqui era a minha filha do meio que chorava ao ir para a escola e acontecia exctamente o mesmo, ficava muito melhor nos dias em que era o pai a levar.