Frustração. | De Mãe para Mãe

Frustração.

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MaR19 -
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Desde 02 Out 2024

Olá a todos/as,

Não sendo a 1ª vez que trago este assunto para estes lados, gosto de perceber outras perspectivas, opiniões e realmente como proceder com certos assuntos, pois sinto que vou endoidecer por já não ter forças para mais.
Tenho um filho de 8 anos e estou separada do pai dele à 5 anos (2019).

A relação com o pai tem vindo a piorar bastante e passo a explicar que havia um acordo parental em que eu tinha a guarda maioritária - escolha do pai, mas o pai pouco ou nada o cumpria (horários incertos, ou não podia estar naqueles dias com a criança), a única coisa que nunca falhou foi a pensão de alimentos. No entanto, falo de um pai que se esqueceu do menino mais que uma vez na escola, que nunca foi a reuniões escolares, festas de natal, final de ano, por aí.
Fui sempre "tapando" estes buracos, obviamente que não sou de ferro e lhe mandei muitas bocas, relativamente a falhas, porque já estava farta de nunca saber quando ia buscar o menino ou quando o trazia ou até mesmo quais os dias em que queria ficar com o filho e ter de dar a cara na escola pelas falhas de não o ir buscar.

O que se passa agora é que ele juntou-se, decidiu que vai casar (fez questão de me informar de todas estas situações e dos passos que dá e deu por e-mail, algo que não tenho nada a ver com a vida atual dele), e decidiu pedir que o acordo fosse alterado para 50/50, está no direito dele, no entanto, eu sei que isto foi por questões financeiras, por não querer pagar a pensão. A companheira dele, pessoa ao qual não me dou nem quero dar, já me faltou ao respeito, ofendeu e ameaçou, já me abordou em várias plataformas online, facebook e instagram a criticar-me enquanto mãe (estou atualmente num relacionamento feliz e tenho um bebé de 1 aninho), que sou uma vergonha, ofende-me à frente do miúdo e depois ele vem contar-me coisas que ninguém quer ouvir, enfim, o que posso indicar é que são um casal tóxico e manipulador, sempre tiveram muitos problemas, desde traições, separações, mudanças de casas, problemas com os senhorios, inclusive o pai do meu filho veio ter comigo uma vez a pedir-me ajuda pois não se conseguia livrar dela e que ela não prestava (mas decidiu que Casar é a melhor opção, aparentemente), vá se lá perceber, mas não é da minha conta.

Sofri e sofro de muita violência psicológica pelos 2. Não sou de ferro e estou a chegar ao limite e sou só uma.

Quero paz e o bem estar do menino que não tem culpa e ouve de tudo porque me vem contar. Ele próprio diz que não gosta dela, e que o pai só lhe dá atenção a ela, e que nunca o protege. Tenho receio do futuro dele (apesar de saber que eles com esta idade também sabem contar as coisas como querem) mas parece que ninguém mexe no sistema por não ser um caso de risco. E então tenho levado esta pancada constante sempre que o aviso de alguma coisa relativamente sobre o menino. Sei também que não é ele que assume o cuidado com o menino mas sim a madrasta e que muitas vezes quando entro em comunicação com o pai, é ela que responde.

Peço desculpa o testamento, sei que isto é apenas um bocado do que passo e não tem sido fácil. Sugestões precisam-se.
Obrigado Sorriso

A Duarte -
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Desde 27 Abr 2022

Bom dia. Deve reunir todas as provas. ( prints de mensagens e ataques nas redes sociais) questione as falhas do pai preferencialmente por email e sempre com provas escrita e apresente queixa da violência psicológica contra si e as falhas das responsabilidades parentais

MaR19 -
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Desde 02 Out 2024

A Duarte escreveu:
Bom dia. Deve reunir todas as provas. ( prints de mensagens e ataques nas redes sociais) questione as falhas do pai preferencialmente por e-mail e sempre com provas escrita e apresente queixa da violência psicológica contra si e as falhas das responsabilidades parentais

Bom Dia,
Os prints já foram entregues a quem de direito.
Se eu questionar o pai sobre as falhas que fez e faz serei novamente atacada com e-mails a dizer que eu é que estou mal, ou seja, a psicologia invertida de pessoas que parece que se esquecem do que fizeram.
Agradeço a mensagem.

Bianca Sofia Fe... -
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Desde 13 Nov 2024

Eu só posso dizer que não deve desistir e sinceramente, o mais saudável para si e para o seu filho - tendo em conta o ambiente a que está exposto com o pai e madrasta - seria pedir custódia total do vosso filho. Eu passei por isto enquanto criança, mas o meu pai era pior, no sentido em que teve problemas com justiça, esteve vários anos detido, mas lá está, tinha dinheiro. A minha mãe insistiu com o sistema e ainda andei na corda bamba uns meses, ficando à guarda de uma amiga da minha mãe, porque como estava a morar com o meu pai quando foi detido, seria necessária nova ida a tribunal e teríamos de aguardar. (não sei porque raio) 6 meses após morar com a amiga da minha mãe que se tornou à data minha tutora, e eu não percebia porque não podia ir morar com a minha mãe, lá o tribunal deu a custódia total à minha mãe de mim e do meu irmão. Foi o pior episódio da minha vida e marcou-me imenso, que ainda hoje com 32 anos e grávida, quero ser o melhor que posso para que esta criança nunca saiba o que isso é. Devido à influência do meu pai e das madrastas, fui má para a minha mãe e irmãos, fui injusta e era apenas uma miúda de 8 anos que tinha na cabeça uma imagem da minha mãe como sendo má e não querendo saber de mim, dito pelo meu pai. Demorei a cair em mim, mas com muita luta da minha mãe e da amiga dela que me acolheu prontamente e permitiu que visse a minha mãe diariamente com supervisão, e com apoio psicológico atempado, tudo foi ao sítio e percebi que o meu pai é que nunca quis saber de mim nem do meu irmão, pois quando saiu da cadeia, nunca mais nos procurou, e inclusivé, passava por mim na rua. Lute pelo seu filho, reúna todas as provas contra ele e meta-o no seu lugar. Não proíba o miúdo de ver o pai se quiser, mas certifique-se que a custódia fica para si. Espero que corra tudo bem para todos, e parabéns por ser tão forte por ele e pelo seu novo bebé.
Um abraço do Algarve.

MaR19 -
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Desde 02 Out 2024

Bianca Sofia Fernandes escreveu:
Eu só posso dizer que não deve desistir e sinceramente, o mais saudável para si e para o seu filho - tendo em conta o ambiente a que está exposto com o pai e madrasta - seria pedir custódia total do vosso filho. Eu passei por isto enquanto criança, mas o meu pai era pior, no sentido em que teve problemas com justiça, esteve vários anos detido, mas lá está, tinha dinheiro. A minha mãe insistiu com o sistema e ainda andei na corda bamba uns meses, ficando à guarda de uma amiga da minha mãe, porque como estava a morar com o meu pai quando foi detido, seria necessária nova ida a tribunal e teríamos de aguardar. (não sei porque raio) 6 meses após morar com a amiga da minha mãe que se tornou à data minha tutora, e eu não percebia porque não podia ir morar com a minha mãe, lá o tribunal deu a custódia total à minha mãe de mim e do meu irmão. Foi o pior episódio da minha vida e marcou-me imenso, que ainda hoje com 32 anos e grávida, quero ser o melhor que posso para que esta criança nunca saiba o que isso é. Devido à influência do meu pai e das madrastas, fui má para a minha mãe e irmãos, fui injusta e era apenas uma miúda de 8 anos que tinha na cabeça uma imagem da minha mãe como sendo má e não querendo saber de mim, dito pelo meu pai. Demorei a cair em mim, mas com muita luta da minha mãe e da amiga dela que me acolheu prontamente e permitiu que visse a minha mãe diariamente com supervisão, e com apoio psicológico atempado, tudo foi ao sítio e percebi que o meu pai é que nunca quis saber de mim nem do meu irmão, pois quando saiu da cadeia, nunca mais nos procurou, e inclusivé, passava por mim na rua. Lute pelo seu filho, reúna todas as provas contra ele e meta-o no seu lugar. Não proíba o miúdo de ver o pai se quiser, mas certifique-se que a custódia fica para si. Espero que corra tudo bem para todos, e parabéns por ser tão forte por ele e pelo seu novo bebé.
Um abraço do Algarve.

Olá Bianca, antes de mais lamento tudo o que passou na sua infância. As crianças não merecem ser submetidas a nada destas situações.
Algo que deixa marcas e traumas para a vida.

Farei o meu melhor enquanto mãe, mas infelizmente nem sempre conseguimos controlar o sistema e até que algo esteja resolvido levamos com todos estes problemas. O medo do incerto é sempre maior e a preocupação pelo meu filho e pelo futuro dele é muito grande.
Um abraço e que tenha uma gravidez santa, vai correr tudo bem!

soniamst -
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Desde 22 Dez 2016

Com as provas que diz ter, peça a guarda do vosso filho para si com o pai a levá-lo de 15 em 15 dias, devem regulamentar as responsabilidades parentais (pensão de alimentos, visitas, férias, despesas escolares e despesas médicas). Já devia ter um advogado a tratar do caso.
Quanto às reuniões escolares normalmente só vai o encarregado de educação (você), por isso não complique esta situação. Na maioria dos pais divorciados raramente vão os dois a eventos escolares (festas de natal, festas de fim de ano).
Simplesmente o acordo (devidamente registado) que estipularem é para cumprir, sem cedências (pelo menos de inicio). Os dias que forem do pai ir buscar à escola é ele que tem de ir buscar (ou alguém a mando dele). A escola tem de estar informada do acordo parental para em caso de esquecimento da criança (que não devia acontecer) ligar ao devido progenitor ou accionar a CPCJ.
Há certas coisas que não se podem andar a complicar, não usem o vosso filho como arma de arremesso (é isto que está a acontecer actualmente de ambos os lados).
"Lavar roupa suja" nas redes sociais, existe um botão que permite bloquear pessoas indesejadas (agora também depois não consegue ver o que se passa do outro lado).
Tudo devidamente regulamentado e vivam cada um a vossa vida, pelo bem estar do vosso filho. Nem o vosso filho sabe com o que pode contar, ora vai para casa do pai à terça, ora vai à quinta (é preciso criar estabilidade).

MaR19 -
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Desde 02 Out 2024

soniamst escreveu:
Com as provas que diz ter, peça a guarda do vosso filho para si com o pai a levá-lo de 15 em 15 dias, devem regulamentar as responsabilidades parentais (pensão de alimentos, visitas, férias, despesas escolares e despesas médicas). Já devia ter um advogado a tratar do caso.
Quanto às reuniões escolares normalmente só vai o encarregado de educação (você), por isso não complique esta situação. Na maioria dos pais divorciados raramente vão os dois a eventos escolares (festas de natal, festas de fim de ano).
Simplesmente o acordo (devidamente registado) que estipularem é para cumprir, sem cedências (pelo menos de inicio). Os dias que forem do pai ir buscar à escola é ele que tem de ir buscar (ou alguém a mando dele). A escola tem de estar informada do acordo parental para em caso de esquecimento da criança (que não devia acontecer) ligar ao devido progenitor ou accionar a CPCJ.
Há certas coisas que não se podem andar a complicar, não usem o vosso filho como arma de arremesso (é isto que está a acontecer actualmente de ambos os lados).
"Lavar roupa suja" nas redes sociais, existe um botão que permite bloquear pessoas indesejadas (agora também depois não consegue ver o que se passa do outro lado).
Tudo devidamente regulamentado e vivam cada um a vossa vida, pelo bem estar do vosso filho. Nem o vosso filho sabe com o que pode contar, ora vai para casa do pai à terça, ora vai à quinta (é preciso criar estabilidade).

Olá Sonia,
Obrigado pelo feedback.
O novo acordo parental ainda agora foi concluído para 50/50, infelizmente o sistema não funciona de maneira fácil, rápida e como queremos. Por vezes também não vêm tudo pelo qual nós passamos e infelizmente acabamos por não conseguir e pouco estamos "protegidas" até que algo aconteça de grave. Neste caso falo da guarda total, e existe um advogado da minha parte que não pode "resolver" os ataques psicológicos do pai.
Compreendo que não tenhamos que ir ambos a certas atividades escolares do filho, mas na minha perspectiva também não há problema em ir, só mostraria à criança de que conseguimos estar os dois no mesmo espaço por ele.
Infelizmente na semana do pai houve uma falha por parte do mesmo, ou seja, o menino magoou-se e teve de ir às urgências e avisaram-me logo pois sou a EE, eu avisei para ligarem ao pai porque era a semana dele, o que é que aconteceu? O pai não atendeu as chamadas. Imagine se eu dissesse "está na semana do pai voltem a insistir, eu não posso interferir". Sou mãe, fui a correr obviamente.
Da minha parte não existe o "usar o menino como arma de arremesso", existe sim uma mãe que não quer tirar o miúdo ao pai, porque sei que a criança também vai sofrer com isto. Quero que o pai arranje condições para ter o filho em casa (que não as tem), que pare de meter a madrasta ao barulho quando algo envolve o menino, nós é que somos os pais não é ela, e que deixem de ter as conversas desnecessárias em forma de ataque para comigo.
Sim, ela está bloqueada em todas as redes sociais, entre outras, mas obvio que até estar correu todas as redes sociais e plataformas de comunicação para chegar até mim. Nunca existiu interesse da minha parte ver o que se passava do outro lado.

MaR19 -
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Desde 02 Out 2024

O pai antes ficava 2 dias com o menino e agora fica sete dias porque pediu e porque dizem ter direito. Obvio que eu apesar de poder dizer que não, ia abrir uma guerra intensa. E agora tive de arranjar todas as maneiras para que haja alguém que perceba que não é o melhor solução para o menino, apesar de ter informado previamente que não era o que queria.

soniamst -
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Desde 22 Dez 2016

Aceitou a guarda partilhada, agora ambos tem de cumprir. Se não concordava devida ter lutado pelos seus direitos. O menino foi ouvido em tribunal para saberem a opinião dele (mesmo com essa idade podia ter sido ouvido)
A que chama ataques psicológicos do pai?
"Quero que o pai arranje condições para ter o filho em casa (que não as tem)" Como assim?
Da mesma forma que o seu companheiro (padrasto do menino) poderá tratar das coisas do seu filho, a companheira do seu ex (madrasta do menino) também poderá tratar das coisas do seu filho.
Sinceramente não se dê ao trabalho de comunicar ao seu ex assuntos pouco relevantes, ele se tiver interesse nas actividades do filho vai procurar a informação.
Acho que precisa "arrumar" umas coisa na sua mente para seguir feliz na sua vida, talvez um psicologo a possa ajudar.

Anuski -
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Desde 24 Fev 2024

Não quer tirar o menino ao pai mas há situações em que é mesmo preferível e pelo que conta aqui seria melhor. O que sofrerá essa criança a ouvir a mãe ser atacada?

MaR19 -
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Desde 02 Out 2024

soniamst escreveu:
Aceitou a guarda partilhada, agora ambos tem de cumprir. Se não concordava devida ter lutado pelos seus direitos. O menino foi ouvido em tribunal para saberem a opinião dele (mesmo com essa idade podia ter sido ouvido)
A que chama ataques psicológicos do pai?
"Quero que o pai arranje condições para ter o filho em casa (que não as tem)" Como assim?
Da mesma forma que o seu companheiro (padrasto do menino) poderá tratar das coisas do seu filho, a companheira do seu ex (madrasta do menino) também poderá tratar das coisas do seu filho.
Sinceramente não se dê ao trabalho de comunicar ao seu ex assuntos pouco relevantes, ele se tiver interesse nas actividades do filho vai procurar a informação.
Acho que precisa "arrumar" umas coisa na sua mente para seguir feliz na sua vida, talvez um psicologo a possa ajudar.

Sim, infelizmente tive de o fazer e aceitar a guarda partilhada.
Como disse, o pai perante lei até provar o contrario tem o mesmo direito que eu. E indiretamente já disse que estou a tentar lutar para que vejam que o pai não deve ter o direito de estar tanto tempo com o menino.
O pai mandar me emails a dizer que eu sou incompetente, que não sei cuidar do menino, que eu sou má mãe, que tenho mente pequena, que eu é que não deveria ter guarda 50% do menino e que eu é que devia de fazer asneiras para o perder, acho que não é fácil de ouvir e isto é violência psicológica. Recebo estes emails quando mando alguma fatura para ele pagar e ele não quer, ou quando me acusa de não estudar com a criança porque o menino é isto ou aquilo. Eu não mando emails ao pai porque me apetece. Sou a EE portanto tenho de lhe comunicar sempre que existe mensagens relevantes da escola, entre outras coisas.
O meu filho dorme no mesmo quarto com o pai e com a madrasta, acho que não se chama condições, quando na casa da mãe tem um quarto só para ele.
A madrasta pode cuidar do menino sim senhora, mas o pai não cuida porque? Porque é que o meu filho me diz que só ela é que toma conta e trata dele e o pai nunca o faz?
Eu preciso arrumar muitas coisas na minha mente é verdade sim senhora, mas por vezes existem prioridades e processos destes não são gratuitos portanto à que colocar o que é mais importante.

MaR19 -
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Desde 02 Out 2024

Anuski escreveu:
Não quer tirar o menino ao pai mas há situações em que é mesmo preferível e pelo que conta aqui seria melhor. O que sofrerá essa criança a ouvir a mãe ser atacada?

Já ouviu tanta coisa por parte do pai e da madrasta que a própria criança já se começou a chatear e a queixar de estar farto. E infelizmente já ouviu tantas conversas e formas impróprias de atacar que já faz o mesmo.
Estou a fazer o melhor para que alguém entenda o que o miúdo passa.
São pessoas tóxicas, muito tóxicas. Não só para eles mesmo mas como para quem os rodeia. E eles adoram este tipo de conflitos.

Adelia_Silva -
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Desde 09 Nov 2023

Vou-lhe se muito sincera... o sistema está feito para demorar, demorar, demorar e nada acontecer.
Se achava que o pai não tinha condições para a guarda partilhada, nunca devia ter aceitado independentemente das manipulações psicológicas. Agora, vai ser muito muito muito difícil, se não impossível, reverter a situação.
Sei de um caso muito próximo, com muitas situações de negligência por parte da mãe (que era a parte que causava os problemas), situações envolvendo a policia e onde a CPCJ chegou a intervir, onde os técnicos emitiram relatórios a recomendar que a criança ficasse em custódia total para o pai e mesmo assim, esta situação demorou anos e quando chegou tribunal, o juiz disse: "se não há casos de drogas nem mortes, então não há razão para mudar o regime". A própria criança pediu para mudar para o pai, a mãe era totalmente negligente, também enviava emails malucos e manipuladores para o pai, a criança faltava imenso à escola pois a mãe ficava a dormir e não levava a criança à escola, a mãe tinha preguiça de cozinhar e tinha de ser o irmão mais velho a dar de comer ao mais novo... enfim, uma série de situações complicadas. E sim, também haviam muitos emails e sms doidas, faltas no que estava acordado, ameaças, queixas na policias... enfim.. tudo o que possa imaginar...
E todos sabemos de muitos outros casos, ainda mais graves, que apareceram na televisão.. de pais que estão sinalizados na CPCJ e mesmo assim, a custódia não é retirada e o caso termina em tragédia...
Por isso, desejo-lhe muita sorte e principalmente paciência. Fez muito mal ter aceite mudar a custódia, cedeu à pressão psicológica o pai e agora vai ter de mover mundos e fundos para conseguir que algum juiz a oiça.
E sim, pode e deve reunir as provas que tiver, mas digo-lhe já, que a não ser que as provas sejam de algo mesmo muito grave, vão servir de muito pouco.
O sistema não quer saber, os juizes não querem saber. Há casos bem mais graves e o sistema não quer saber.
Faça trabalho de formiguinha, recolha tudo o que tiver e puder mas tem de ter muito paciência pois agora não vai ser nada fácil.

soniamst -
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Desde 22 Dez 2016

O mal foi mesmo ter aceite mudar a guarda da criança para 50/50. Se o pai não tinha um quarto para o menino isso deveria ter sido invocado antes do novo acordo parental ter sido assinado.
Agora vai ter de arranjar estratégias para se defender dessa pressão psicológica, daí ter sugerido um psicólogo (acho que a ajudará imenso).
Quanto ao resto, limite a comunicação ao mínimo, tipo no inicio de cada mês manda as despesas do mês anterior todas juntas e diz "envio despesas de saúde e educação do menino para pagamento de 50%), da escola igual.
Quanto ao menino diga-lhe que só quer saber se eles o tratam bem, que não quer saber o que eles lhe dizem de si. Simplesmente faça ouvidos moucos a certas situações, verá que o seu desprezo os afectará.

MaR19 -
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Desde 02 Out 2024

Adelia_Silva escreveu:
Vou-lhe se muito sincera... o sistema está feito para demorar, demorar, demorar e nada acontecer.
Se achava que o pai não tinha condições para a guarda partilhada, nunca devia ter aceitado independentemente das manipulações psicológicas. Agora, vai ser muito muito muito difícil, se não impossível, reverter a situação.
Sei de um caso muito próximo, com muitas situações de negligência por parte da mãe (que era a parte que causava os problemas), situações envolvendo a policia e onde a CPCJ chegou a intervir, onde os técnicos emitiram relatórios a recomendar que a criança ficasse em custódia total para o pai e mesmo assim, esta situação demorou anos e quando chegou tribunal, o juiz disse: "se não há casos de drogas nem mortes, então não há razão para mudar o regime". A própria criança pediu para mudar para o pai, a mãe era totalmente negligente, também enviava emails malucos e manipuladores para o pai, a criança faltava imenso à escola pois a mãe ficava a dormir e não levava a criança à escola, a mãe tinha preguiça de cozinhar e tinha de ser o irmão mais velho a dar de comer ao mais novo... enfim, uma série de situações complicadas. E sim, também haviam muitos emails e sms doidas, faltas no que estava acordado, ameaças, queixas na policias... enfim.. tudo o que possa imaginar...
E todos sabemos de muitos outros casos, ainda mais graves, que apareceram na televisão.. de pais que estão sinalizados na CPCJ e mesmo assim, a custódia não é retirada e o caso termina em tragédia...
Por isso, desejo-lhe muita sorte e principalmente paciência. Fez muito mal ter aceite mudar a custódia, cedeu à pressão psicológica o pai e agora vai ter de mover mundos e fundos para conseguir que algum juiz a oiça.
E sim, pode e deve reunir as provas que tiver, mas digo-lhe já, que a não ser que as provas sejam de algo mesmo muito grave, vão servir de muito pouco.
O sistema não quer saber, os juizes não querem saber. Há casos bem mais graves e o sistema não quer saber.
Faça trabalho de formiguinha, recolha tudo o que tiver e puder mas tem de ter muito paciência pois agora não vai ser nada fácil.

Olá Adelia,
Pois, infelizmente pelos meus atos e por achar que as coisas poderiam mudar cometi um erro que me vai sair muito caro.
A situação que me está a detalhar é idêntica à do pai do meu filho.
Continuar a lutar por algo melhor, nem que seja para que o pai se acalme e comece a perceber que as prioridades são o filho e o bem estar dele.
Obrigada pela mensagem.

MaR19 -
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Desde 02 Out 2024

soniamst escreveu:
O mal foi mesmo ter aceite mudar a guarda da criança para 50/50. Se o pai não tinha um quarto para o menino isso deveria ter sido invocado antes do novo acordo parental ter sido assinado.
Agora vai ter de arranjar estratégias para se defender dessa pressão psicológica, daí ter sugerido um psicólogo (acho que a ajudará imenso).
Quanto ao resto, limite a comunicação ao mínimo, tipo no inicio de cada mês manda as despesas do mês anterior todas juntas e diz "envio despesas de saúde e educação do menino para pagamento de 50%), da escola igual.
Quanto ao menino diga-lhe que só quer saber se eles o tratam bem, que não quer saber o que eles lhe dizem de si. Simplesmente faça ouvidos moucos a certas situações, verá que o seu desprezo os afectará.

Olá Sonia,
Sim, o meu mal por vezes é ainda ceder a certos comentários e ter de explicar tudo ao pai. Eu tento sempre ser muito básica e assertiva nos e-mails, mas por vezes eles atacam só porque lhes apetece, porque não é sempre.
Posso explicar que agora desta última vez foi por uma fatura que enviei ao pai do desporto que o filho faz e ele embirrou que não queria pagar os 50%.
Peço desculpa a expressão mas com ele quando não é "do cu é das calças".
É um desespero muito grande. Mas lá está sei que em parte a culpa foi minha.
Obrigada mais uma vez.

Adelia_Silva -
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Desde 09 Nov 2023

MaR19 escreveu:

Adelia_Silva escreveu:Vou-lhe se muito sincera... o sistema está feito para demorar, demorar, demorar e nada acontecer.
Se achava que o pai não tinha condições para a guarda partilhada, nunca devia ter aceitado independentemente das manipulações psicológicas. Agora, vai ser muito muito muito difícil, se não impossível, reverter a situação.
Sei de um caso muito próximo, com muitas situações de negligência por parte da mãe (que era a parte que causava os problemas), situações envolvendo a policia e onde a CPCJ chegou a intervir, onde os técnicos emitiram relatórios a recomendar que a criança ficasse em custódia total para o pai e mesmo assim, esta situação demorou anos e quando chegou tribunal, o juiz disse: "se não há casos de drogas nem mortes, então não há razão para mudar o regime". A própria criança pediu para mudar para o pai, a mãe era totalmente negligente, também enviava emails malucos e manipuladores para o pai, a criança faltava imenso à escola pois a mãe ficava a dormir e não levava a criança à escola, a mãe tinha preguiça de cozinhar e tinha de ser o irmão mais velho a dar de comer ao mais novo... enfim, uma série de situações complicadas. E sim, também haviam muitos emails e sms doidas, faltas no que estava acordado, ameaças, queixas na policias... enfim.. tudo o que possa imaginar...
E todos sabemos de muitos outros casos, ainda mais graves, que apareceram na televisão.. de pais que estão sinalizados na CPCJ e mesmo assim, a custódia não é retirada e o caso termina em tragédia...
Por isso, desejo-lhe muita sorte e principalmente paciência. Fez muito mal ter aceite mudar a custódia, cedeu à pressão psicológica o pai e agora vai ter de mover mundos e fundos para conseguir que algum juiz a oiça.
E sim, pode e deve reunir as provas que tiver, mas digo-lhe já, que a não ser que as provas sejam de algo mesmo muito grave, vão servir de muito pouco.
O sistema não quer saber, os juizes não querem saber. Há casos bem mais graves e o sistema não quer saber.
Faça trabalho de formiguinha, recolha tudo o que tiver e puder mas tem de ter muito paciência pois agora não vai ser nada fácil.

Olá Adelia,
Pois, infelizmente pelos meus atos e por achar que as coisas poderiam mudar cometi um erro que me vai sair muito caro.
A situação que me está a detalhar é idêntica à do pai do meu filho.
Continuar a lutar por algo melhor, nem que seja para que o pai se acalme e comece a perceber que as prioridades são o filho e o bem estar dele.
Obrigada pela mensagem.

Pois, eu entendo. Por isso é que o melhor é nunca nunca nunca fazer nada sem estar devidamente apoiada por um advogado. Pode ser caro no inicio mas a longo prazo, vai poupar e muito.
Os advogados servem para isso, para olhar para as situações com imparcialidade e sempre com o objectivo de beneficiar o seu cliente. A pessoa, no calor das emoções, acaba sempre por cometer erros. Ainda para mais, se já sabe que ele é manipulador.. obviamente que a ia manipular nesta situação também.
A sua melhor arma neste momento é um bom advogado. Aconselhe-se bem e nunca mais faça nada nem fale nada sem antes passar pelo advogado.
Boa sorte e tenha muita paciência.

MaR19 -
Offline
Desde 02 Out 2024

Adelia_Silva escreveu:

MaR19 escreveu:

Adelia_Silva escreveu:Vou-lhe se muito sincera... o sistema está feito para demorar, demorar, demorar e nada acontecer.
Se achava que o pai não tinha condições para a guarda partilhada, nunca devia ter aceitado independentemente das manipulações psicológicas. Agora, vai ser muito muito muito difícil, se não impossível, reverter a situação.
Sei de um caso muito próximo, com muitas situações de negligência por parte da mãe (que era a parte que causava os problemas), situações envolvendo a policia e onde a CPCJ chegou a intervir, onde os técnicos emitiram relatórios a recomendar que a criança ficasse em custódia total para o pai e mesmo assim, esta situação demorou anos e quando chegou tribunal, o juiz disse: "se não há casos de drogas nem mortes, então não há razão para mudar o regime". A própria criança pediu para mudar para o pai, a mãe era totalmente negligente, também enviava emails malucos e manipuladores para o pai, a criança faltava imenso à escola pois a mãe ficava a dormir e não levava a criança à escola, a mãe tinha preguiça de cozinhar e tinha de ser o irmão mais velho a dar de comer ao mais novo... enfim, uma série de situações complicadas. E sim, também haviam muitos emails e sms doidas, faltas no que estava acordado, ameaças, queixas na policias... enfim.. tudo o que possa imaginar...
E todos sabemos de muitos outros casos, ainda mais graves, que apareceram na televisão.. de pais que estão sinalizados na CPCJ e mesmo assim, a custódia não é retirada e o caso termina em tragédia...
Por isso, desejo-lhe muita sorte e principalmente paciência. Fez muito mal ter aceite mudar a custódia, cedeu à pressão psicológica o pai e agora vai ter de mover mundos e fundos para conseguir que algum juiz a oiça.
E sim, pode e deve reunir as provas que tiver, mas digo-lhe já, que a não ser que as provas sejam de algo mesmo muito grave, vão servir de muito pouco.
O sistema não quer saber, os juizes não querem saber. Há casos bem mais graves e o sistema não quer saber.
Faça trabalho de formiguinha, recolha tudo o que tiver e puder mas tem de ter muito paciência pois agora não vai ser nada fácil.

Olá Adelia,
Pois, infelizmente pelos meus atos e por achar que as coisas poderiam mudar cometi um erro que me vai sair muito caro.
A situação que me está a detalhar é idêntica à do pai do meu filho.
Continuar a lutar por algo melhor, nem que seja para que o pai se acalme e comece a perceber que as prioridades são o filho e o bem estar dele.
Obrigada pela mensagem.

Pois, eu entendo. Por isso é que o melhor é nunca nunca nunca fazer nada sem estar devidamente apoiada por um advogado. Pode ser caro no inicio mas a longo prazo, vai poupar e muito.
Os advogados servem para isso, para olhar para as situações com imparcialidade e sempre com o objectivo de beneficiar o seu cliente. A pessoa, no calor das emoções, acaba sempre por cometer erros. Ainda para mais, se já sabe que ele é manipulador.. obviamente que a ia manipular nesta situação também.
A sua melhor arma neste momento é um bom advogado. Aconselhe-se bem e nunca mais faça nada nem fale nada sem antes passar pelo advogado.
Boa sorte e tenha muita paciência.

Obrigada Sorriso
Infelizmente os advogados que tive neste caso parece que não são eficazes no que estão a fazer ou a proteger o cliente, mas no entanto vou continuar a luta para que tudo fique bem, que é o que me importa.
Como me diz o meu companheiro "agora terás de jogar à defesa para depois poderes atacar com todas as armas que tens que vão prevalecer". Espero que sim!

Tyta.B -
Offline
Desde 31 Jul 2015

Com uma criança que já entende e consegue explicar o que se passa, a opinião dela não é ouvida? Pensava que sim.
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Eu passei por algo parecido, o pai do meu filho sempre fez o minimo dos mínimos, o que nunca falhou foi com a pensão mas era uma miséria, e a mulher com quem se casou, e entretanto também se divorciou, tentava sempre convencê-lo a fugir a isso ou a nao pagar alguma despesa extra, tipo consultas médicas. Digo sem rodeios que eu pagava dois terços das despesas do meu filho só para não os aturar. Mas nunca falaram mal de mim, e a senhora até era bem simpática para o meu filho, apenas a questão monetária era difícil. E nunca quiseram a guarda partilhada, pelo contrário, quanto menos tempo passavam com ele melhor, e eu até agradecia.
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No seu caso, eu tentava reunir provas, só o facto de dormir no quarto com o casal é um grande red flag. Se puder pagar um advogado é o que faz melhor. Infelizmente cometeu um erro ao aceitar a guarda partilhada mas isso até pode jogar a seu favor. Prova que estava disposta a isso mas que viu que infelizmente não é o melhor. Não a podem acusar de má e fé de nem ter tentado.

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