Filhos e trabalho | De Mãe para Mãe

Filhos e trabalho

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Anabela17 -
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Desde 24 Nov 2011

Olá a todas
Coloco este post só para "ouvir" outras experiências e partilhas;
Ora, estou quase a ter a minha segunda filha, planeada e muito desejada mas começo a entrar em "parafuso" por causa de depois ter de voltar ao trabalho.
Trabalho num centro de estética onde os meus horários são das 9h às 20h sendo que não é este horário completo na maior parte dos dias mas se existir alguma marcação "á última da hora" tem de ser feito, e querendo ou não, na área da estética as maiores marcações são ao final do dia e ao sábado.
Já trabalho neste espaço desde a minha primeira filha, e acaba por ser complicado conciliar família e trabalho, cheguei a chegar a casa muito para lá das 21h para não faltar ao atendimento dos clientes.
O stress é muito em tentar "atender" a tudo sobretudo ser boa profissional e mãe.
A questão é que agora com mais uma bebé começo a ponderar mudar de trabalho, sei que as coisas não estão fáceis, mas a minha filha mais velha irá em setembro para a primária (irá precisar de mais acompanhamento naturalmente) e apesar de eu ter um marido muito companheiro em relação a tratar das meninas, ele também não é o super herói logicamente.
O ideal seria um horário em que mesmo que eu comecasse mais cedo conseguisse também sair mais cedo, para acompanhar a mais velha e conseguir conciliar o jantar/banho das meninas.
O meu texto é só mesmo no intuito de uma tentativa de perceber se alguém já passou por este sentimento.
Claro que existem contas para pagar, claro que sim, mas estou a começar a não conseguir gerir a ansiedade que tenho estado a sentir nos últimos dias sem saber o que fazer ou "projetar". Alguém que tenha passado por este medo/ansiedade?

Sobre Anabela17

A tentar a partir de 24-09-2018... vamos a isto a valer!
Meu coração não pára! ♥️
Positivo - 24/10/2018... "sementinha linda aguenta-te! 🤰💗"

Anabela P.

MisaL -
Online
Desde 17 Abr 2019

Acho as duas situações legítimas, quer a preocupação pelo regresso, quer o desejo de mudança.
Tem de pensar bem no que quer e na sua vida. Olhar para si e à sua volta e pense no que gostaria de fazer, onde e o que consegue. Depois é ir dando passos na procura por aquilo que deseja.
Eu acho que os filhos nos dão a responsabilidade de fazermos sacrifícios, mas também o impulso que necessitamos para avançar, para fazer mais ou diferente.
Tenho mais de 40 anos, 3 filhos pequenos, 1 marido que se ausenta alguns dias com frequência, estou a acabar a 2a licenciatura, tenho um trabalho a tempo inteiro, faço voluntariado e estou a dias de lançar um negócio e ainda quero fazer coisas diferentes na minha vida. Não me sinto heroína e detesto o "não sei como consegues / admiro-te por te meteres nisso agora com 1 bebé", é exatamente por os ter que consigo, que tenho coragem, que acho que nós família merecemos. Acredite que se não tivesse filhos não faria nem metade das maluqueiras que faço. São eles que me tiram algum medo, porque eu que sei por eles conseguirei sempre dar a volta, ter força, ter coragem. Dou passos calculados, mas não tenho medo de arriscar, não tenho medo da vida, se tiver de voltar atrás, volto, se tiver de desistir, desisto, não tenho esse orgulho do "tenho de provar tudo". Sou aquela pessoa que consegue arriscar e depois dizer "não, não foi uma boa ideia" e não tenho qualquer vergonha disso.
Agora foque-se em ter a sua bebé e em estar bem. Depois com calma e dando o devido tempo vá analisando as hipóteses que tem e o mercado. Não é fácil estar com um bebé e tentar arranjar outro emprego, cuide agora da sua família e daqui a uns meses começa a avaliar as possibilidades que tem.

Anabela17 -
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Desde 24 Nov 2011

MisaL escreveu:
Acho as duas situações legítimas, quer a preocupação pelo regresso, quer o desejo de mudança.
Tem de pensar bem no que quer e na sua vida. Olhar para si e à sua volta e pense no que gostaria de fazer, onde e o que consegue. Depois é ir dando passos na procura por aquilo que deseja.
Eu acho que os filhos nos dão a responsabilidade de fazermos sacrifícios, mas também o impulso que necessitamos para avançar, para fazer mais ou diferente.
Tenho mais de 40 anos, 3 filhos pequenos, 1 marido que se ausenta alguns dias com frequência, estou a acabar a 2a licenciatura, tenho um trabalho a tempo inteiro, faço voluntariado e estou a dias de lançar um negócio e ainda quero fazer coisas diferentes na minha vida. Não me sinto heroína e detesto o "não sei como consegues / admiro-te por te meteres nisso agora com 1 bebé", é exatamente por os ter que consigo, que tenho coragem, que acho que nós família merecemos. Acredite que se não tivesse filhos não faria nem metade das maluqueiras que faço. São eles que me tiram algum medo, porque eu que sei por eles conseguirei sempre dar a volta, ter força, ter coragem. Dou passos calculados, mas não tenho medo de arriscar, não tenho medo da vida, se tiver de voltar atrás, volto, se tiver de desistir, desisto, não tenho esse orgulho do "tenho de provar tudo". Sou aquela pessoa que consegue arriscar e depois dizer "não, não foi uma boa ideia" e não tenho qualquer vergonha disso.
Agora foque-se em ter a sua bebé e em estar bem. Depois com calma e dando o devido tempo vá analisando as hipóteses que tem e o mercado. Não é fácil estar com um bebé e tentar arranjar outro emprego, cuide agora da sua família e daqui a uns meses começa a avaliar as possibilidades que tem.

É uma corajosa sim sem dúvida!! Parabéns por isso! Pela sua capacidade.
Vou tentar analisar esta questão do trabalho porque confesso que a ansiedade tem tomado conta de mim.

Às vezes penso será de mim? Da maneira como vejo as coisas?
Tenho sempre muito receio de mudar, de fazer alterações, gosto de levar as coisas sempre de forma regrada e realmente esse cenário está a deixar me "infeliz".

Obrigada pela partilha vamos ver o que se vem

Sobre Anabela17

A tentar a partir de 24-09-2018... vamos a isto a valer!
Meu coração não pára! ♥️
Positivo - 24/10/2018... "sementinha linda aguenta-te! 🤰💗"

Anabela P.

Joana123 -
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Desde 31 Maio 2016

No nosso caso, fizemos em timings diferentes: antes de avançarmos para o terceiro filho 'montámos' a nossa vida já assumindo que ele viria. Para nós só faria sentido estarmos mais disponíveis (ou seja, trabalharmos menos), e por isso despedimo-nos os dois (mas estamos em áreas onde é facílimo arranjar emprego, portanto foi um risco calculado). Eu fiquei em casa e o meu marido passou a trabalhar menos horas. Antes disto fizemos muitas contas e concluímos que, não ficando obviamente a nadar em dinheiro, a verdade é que também não seria trágico financeiramente eu ficar sem trabalhar um ano ou dois: poupamos dinheiro nalgumas coisas, estou mais disponível para organizar as rotinas dos miúdos (e as da casa, vivemos numa quinta, dá tanto trabalho como um filho), e se não resultasse voltaria ao trabalho claro. Entretanto engravidei (engravidei logo até, acho que o despedimento foi o catalisador disso), tive o bebé e já estou em casa há mais de um ano e adoro! Não há filmes sobre quem fica com os miúdos quando estão doentes, posso ir buscá-los quando me e lhes apetecer, passo os dias a ler (já li 21 livros desde que começou o ano xD), a dar atenção ao meu bebé, quando chego a casa com os mais velhos estou super disponível para eles (muito mais do que quando trabalhava, porque chegava cansada, embora se arranje sempre forma de invocar forças claro). Agora que já temos cá o terceiro reajustámos os planos, o meu marido voltou a trabalhar mais horas porque dá com as nossas rotinas, e eu vou regressar ao trabalho no fim do ano porque me faz sentido, gosto do que faço. Isto para dizer que a gravidez, por si, não é uma boa altura para planear grande coisa: mesmo nós que planeámos antes (somos desses), ajustámos tudo depois. O mais velho entrou no primeiro ano numa fase bem crítica das nossas vidas (mudámo-nos para longe, foi tudo novo, casa, escola, zero rede de apoio no sítio novo), e correu tudo lindamente. Este bebé nasceu em plena fase de regresso às aulas dos irmãos, e correu tudo lindamente. Às vezes os filmes da nossa cabeça não ajudam, os miúdos são resilientes e aqui a forma como lhes transmitimos as coisas é: ter um irmão é bom, entrar no primeiro ano é bom, sim tem dificuldades, mas no global é bom.
Mas isto sou eu. Todas temos visões diferentes. No nosso caso, a nossa abordagem está muito relacionada com as nossas vivências, os nossos pais trabalhavam muito (principalmente os meus), e eu vi o que isso lhes fez ao longo da vida, a culpa que lhes trouxe em relação à parentalidade, e sempre pensei que ia ser diferente comigo (e é, tenho obviamente vários sentimentos de culpa, mas nenhum deles é sentir que passo menos tempo com os meus filhos do que aquele que gostaria). Entretanto o meu pai morreu e isto foi trágico, passei a agir com base no pensamento 'quando eu morrer, vou realmente pensar que queria ter trabalhado 40h por semana?'. Isto fez-nos sentido a nós, mas todos temos abordagens diferentes, lá está.

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Agora está grávida não é uma boa altura, a vida trará momentos para tudo.
Vai muito da vida e da personalidade de cada pessoa também, não tem de mudar tudo, pode olhar para a sua vida e tomar decisões menos impactantes, mas que a ajudem a viver melhor o dia a dia. Eu organizo-me muito bem e durmo pouco, porque toda a minha vida foi assim. Aos 12 anos passava os fins de semana e férias a fazer trabalhos, sempre fiz o que queria e o que gostava, não tinha pachorra para estar na praia ou num hotel uma semana, e já fiz o secundário como trabalhadora/estudante. Gosto imenso da minha vida, mas adorava ter aquela coragem de vender tudo e ir com os miúdos aí pelo mundo fora 😊 Vamos ajustando e fazendo as mudanças que nos agradem, mas nunca temos tudo o que se desejamos. E embora não pareça, tenho uma vida super pachorrenta, porque é tudo pertinho e não me coloco pressões, nem vivo em ansiedades, não coloco grandes metas, decido coisas e depois "sento-me", deixo a vida seguir o seu caminho.

Anabela17 escreveu:

MisaL escreveu:Acho as duas situações legítimas, quer a preocupação pelo regresso, quer o desejo de mudança.
Tem de pensar bem no que quer e na sua vida. Olhar para si e à sua volta e pense no que gostaria de fazer, onde e o que consegue. Depois é ir dando passos na procura por aquilo que deseja.
Eu acho que os filhos nos dão a responsabilidade de fazermos sacrifícios, mas também o impulso que necessitamos para avançar, para fazer mais ou diferente.
Tenho mais de 40 anos, 3 filhos pequenos, 1 marido que se ausenta alguns dias com frequência, estou a acabar a 2a licenciatura, tenho um trabalho a tempo inteiro, faço voluntariado e estou a dias de lançar um negócio e ainda quero fazer coisas diferentes na minha vida. Não me sinto heroína e detesto o "não sei como consegues / admiro-te por te meteres nisso agora com 1 bebé", é exatamente por os ter que consigo, que tenho coragem, que acho que nós família merecemos. Acredite que se não tivesse filhos não faria nem metade das maluqueiras que faço. São eles que me tiram algum medo, porque eu que sei por eles conseguirei sempre dar a volta, ter força, ter coragem. Dou passos calculados, mas não tenho medo de arriscar, não tenho medo da vida, se tiver de voltar atrás, volto, se tiver de desistir, desisto, não tenho esse orgulho do "tenho de provar tudo". Sou aquela pessoa que consegue arriscar e depois dizer "não, não foi uma boa ideia" e não tenho qualquer vergonha disso.
Agora foque-se em ter a sua bebé e em estar bem. Depois com calma e dando o devido tempo vá analisando as hipóteses que tem e o mercado. Não é fácil estar com um bebé e tentar arranjar outro emprego, cuide agora da sua família e daqui a uns meses começa a avaliar as possibilidades que tem.

É uma corajosa sim sem dúvida!! Parabéns por isso! Pela sua capacidade.
Vou tentar analisar esta questão do trabalho porque confesso que a ansiedade tem tomado conta de mim.
Às vezes penso será de mim? Da maneira como vejo as coisas?
Tenho sempre muito receio de mudar, de fazer alterações, gosto de levar as coisas sempre de forma regrada e realmente esse cenário está a deixar me "infeliz".
Obrigada pela partilha vamos ver o que se vem

S27 -
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Desde 01 Mar 2018

Olá Anabela, compreendo o seu trabalho porque sou cabeleireira e esteticista, fazia normalmente um horário das 8h às 20h. Tive a minha bebé e como é lógico algumas coisas tiveram de mudar. A realidade desta área é que as pessoas se acomodam ao facto de poderem ser atendidas depois do trabalho, não valorizam que muitas vezes já começamos o nosso dia de trabalho antes delas, mas acredito que sabendo explicar bem a situação, vai ver que muitas pessoas compreendem e aceitam reajustar as disponibilidades, no meu caso passei a almoçar às 12h, porque a maioria tem a hora de almoço às 13h, assim consigo atender durante a hora de almoço delas. E geralmente quem pode ao fim do dia, também pode ao sábado. Eu reorganizei-me dessa forma, passei a trabalhar até às 18h30 e assim tenho tempo para a minha bebé. Acho que falando as coisas com as clientes podem conseguir arranjar uma solução! 😉
Desejo-lhe muita sorte 🍀😘

Anabela17 -
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Desde 24 Nov 2011

S27 escreveu:
Olá Anabela, compreendo o seu trabalho porque sou cabeleireira e esteticista, fazia normalmente um horário das 8h às 20h. Tive a minha bebé e como é lógico algumas coisas tiveram de mudar. A realidade desta área é que as pessoas se acomodam ao facto de poderem ser atendidas depois do trabalho, não valorizam que muitas vezes já começamos o nosso dia de trabalho antes delas, mas acredito que sabendo explicar bem a situação, vai ver que muitas pessoas compreendem e aceitam reajustar as disponibilidades, no meu caso passei a almoçar às 12h, porque a maioria tem a hora de almoço às 13h, assim consigo atender durante a hora de almoço delas. E geralmente quem pode ao fim do dia, também pode ao sábado. Eu reorganizei-me dessa forma, passei a trabalhar até às 18h30 e assim tenho tempo para a minha bebé. Acho que falando as coisas com as clientes podem conseguir arranjar uma solução! 😉
Desejo-lhe muita sorte 🍀😘

Olá,
Antes de mais, obrigada pela partilha.
Pois a grande questão aqui é que sou esteticista num espaço que não é meu ou seja os horários não podem ser geridos apenas por mim pois o facto de eu não estar implica que aquele cliente específico possa ir á concorrência. Apesar de eu ter essa opinião também, de que se tivermos um espaço aberto até às 23h teremos clientes para essas horas, ou seja, nós precisamos dos clientes mas os clientes também precisam de perceber que existe família e outras coisas que se aliam em prioridades fora do contexto trabalho.

Sou sincera neste momento não me revejo no meu local de trabalho novamente pela maneira de pensar, pelo pensamento de "trabalhar é que é importante"; não! Para mim neste momento o trabalho é importante sim mas para o meu equilíbrio emocional tenho de tentar encontrar algo em que o horário seja um horário mais "normal". Em que pelo menos consiga ter o sábado e o domingo livres para mim, para as minhas filhas, para a minha casa... E tenho me sentido muito ansiosa, acho que mais até que na minha primeira filha.
Porque queremos dar o melhor, sim, mas e o tempo com elas, e o tempo em que as acompanhamos, não volta. Eu olho para a minha filha mais velha e penso "meus deus como passaram 6 anos tão rápido, como?!"

Sobre Anabela17

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Meu coração não pára! ♥️
Positivo - 24/10/2018... "sementinha linda aguenta-te! 🤰💗"

Anabela P.

Anabela17 -
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Desde 24 Nov 2011

MisaL escreveu:
Agora está grávida não é uma boa altura, a vida trará momentos para tudo.
Vai muito da vida e da personalidade de cada pessoa também, não tem de mudar tudo, pode olhar para a sua vida e tomar decisões menos impactantes, mas que a ajudem a viver melhor o dia a dia. Eu organizo-me muito bem e durmo pouco, porque toda a minha vida foi assim. Aos 12 anos passava os fins de semana e férias a fazer trabalhos, sempre fiz o que queria e o que gostava, não tinha pachorra para estar na praia ou num hotel uma semana, e já fiz o secundário como trabalhadora/estudante. Gosto imenso da minha vida, mas adorava ter aquela coragem de vender tudo e ir com os miúdos aí pelo mundo fora 😊 Vamos ajustando e fazendo as mudanças que nos agradem, mas nunca temos tudo o que se desejamos. E embora não pareça, tenho uma vida super pachorrenta, porque é tudo pertinho e não me coloco pressões, nem vivo em ansiedades, não coloco grandes metas, decido coisas e depois "sento-me", deixo a vida seguir o seu caminho.

Anabela17 escreveu:

MisaL escreveu:Acho as duas situações legítimas, quer a preocupação pelo regresso, quer o desejo de mudança.
Tem de pensar bem no que quer e na sua vida. Olhar para si e à sua volta e pense no que gostaria de fazer, onde e o que consegue. Depois é ir dando passos na procura por aquilo que deseja.
Eu acho que os filhos nos dão a responsabilidade de fazermos sacrifícios, mas também o impulso que necessitamos para avançar, para fazer mais ou diferente.
Tenho mais de 40 anos, 3 filhos pequenos, 1 marido que se ausenta alguns dias com frequência, estou a acabar a 2a licenciatura, tenho um trabalho a tempo inteiro, faço voluntariado e estou a dias de lançar um negócio e ainda quero fazer coisas diferentes na minha vida. Não me sinto heroína e detesto o "não sei como consegues / admiro-te por te meteres nisso agora com 1 bebé", é exatamente por os ter que consigo, que tenho coragem, que acho que nós família merecemos. Acredite que se não tivesse filhos não faria nem metade das maluqueiras que faço. São eles que me tiram algum medo, porque eu que sei por eles conseguirei sempre dar a volta, ter força, ter coragem. Dou passos calculados, mas não tenho medo de arriscar, não tenho medo da vida, se tiver de voltar atrás, volto, se tiver de desistir, desisto, não tenho esse orgulho do "tenho de provar tudo". Sou aquela pessoa que consegue arriscar e depois dizer "não, não foi uma boa ideia" e não tenho qualquer vergonha disso.
Agora foque-se em ter a sua bebé e em estar bem. Depois com calma e dando o devido tempo vá analisando as hipóteses que tem e o mercado. Não é fácil estar com um bebé e tentar arranjar outro emprego, cuide agora da sua família e daqui a uns meses começa a avaliar as possibilidades que tem.

É uma corajosa sim sem dúvida!! Parabéns por isso! Pela sua capacidade.
Vou tentar analisar esta questão do trabalho porque confesso que a ansiedade tem tomado conta de mim.
Às vezes penso será de mim? Da maneira como vejo as coisas?
Tenho sempre muito receio de mudar, de fazer alterações, gosto de levar as coisas sempre de forma regrada e realmente esse cenário está a deixar me "infeliz".
Obrigada pela partilha vamos ver o que se vem

Acho o seu relato inspirador. Também gostava de ser mais de "vamos ver o que acontece" e por outro lado gostava de ter mais capacidade de resiliência! Mas o que é facto é que o meu factor de stress/ansiedade é tão grande que parece que ando sempre a correr.
Agora não porque estou mesmo mesmo na reta final da gravidez, mas enquanto trabalhava, chegou a acontecer muitas vezes jantar, sentar me dois minutos no sofá e a minha filha acordar-me a dizer "mamã já estás a dormir?!"
Percebo que às vezes não é o cansaço físico mas parece emocional.

Queria ter essa capacidade de vamos aguardar a ver o que o futuro nos reserva. Mas parece que é sempre mais "correto" andar a correr atrás de qualquer coisa

Sobre Anabela17

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Anabela P.

Anabela17 -
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Desde 24 Nov 2011

Joana123 escreveu:
No nosso caso, fizemos em timings diferentes: antes de avançarmos para o terceiro filho 'montámos' a nossa vida já assumindo que ele viria. Para nós só faria sentido estarmos mais disponíveis (ou seja, trabalharmos menos), e por isso despedimo-nos os dois (mas estamos em áreas onde é facílimo arranjar emprego, portanto foi um risco calculado). Eu fiquei em casa e o meu marido passou a trabalhar menos horas. Antes disto fizemos muitas contas e concluímos que, não ficando obviamente a nadar em dinheiro, a verdade é que também não seria trágico financeiramente eu ficar sem trabalhar um ano ou dois: poupamos dinheiro nalgumas coisas, estou mais disponível para organizar as rotinas dos miúdos (e as da casa, vivemos numa quinta, dá tanto trabalho como um filho), e se não resultasse voltaria ao trabalho claro. Entretanto engravidei (engravidei logo até, acho que o despedimento foi o catalisador disso), tive o bebé e já estou em casa há mais de um ano e adoro! Não há filmes sobre quem fica com os miúdos quando estão doentes, posso ir buscá-los quando me e lhes apetecer, passo os dias a ler (já li 21 livros desde que começou o ano xD), a dar atenção ao meu bebé, quando chego a casa com os mais velhos estou super disponível para eles (muito mais do que quando trabalhava, porque chegava cansada, embora se arranje sempre forma de invocar forças claro). Agora que já temos cá o terceiro reajustámos os planos, o meu marido voltou a trabalhar mais horas porque dá com as nossas rotinas, e eu vou regressar ao trabalho no fim do ano porque me faz sentido, gosto do que faço. Isto para dizer que a gravidez, por si, não é uma boa altura para planear grande coisa: mesmo nós que planeámos antes (somos desses), ajustámos tudo depois. O mais velho entrou no primeiro ano numa fase bem crítica das nossas vidas (mudámo-nos para longe, foi tudo novo, casa, escola, zero rede de apoio no sítio novo), e correu tudo lindamente. Este bebé nasceu em plena fase de regresso às aulas dos irmãos, e correu tudo lindamente. Às vezes os filmes da nossa cabeça não ajudam, os miúdos são resilientes e aqui a forma como lhes transmitimos as coisas é: ter um irmão é bom, entrar no primeiro ano é bom, sim tem dificuldades, mas no global é bom.
Mas isto sou eu. Todas temos visões diferentes. No nosso caso, a nossa abordagem está muito relacionada com as nossas vivências, os nossos pais trabalhavam muito (principalmente os meus), e eu vi o que isso lhes fez ao longo da vida, a culpa que lhes trouxe em relação à parentalidade, e sempre pensei que ia ser diferente comigo (e é, tenho obviamente vários sentimentos de culpa, mas nenhum deles é sentir que passo menos tempo com os meus filhos do que aquele que gostaria). Entretanto o meu pai morreu e isto foi trágico, passei a agir com base no pensamento 'quando eu morrer, vou realmente pensar que queria ter trabalhado 40h por semana?'. Isto fez-nos sentido a nós, mas todos temos abordagens diferentes, lá está.

A sua partilha é inspiradora no sentido que não é o tradicional.
Ou seja, vocês assumiram que iriam correr esse risco, mesmo que medido e calculado, de ficarem sem trabalhar ou um de vós ficar sem trabalhar fora de casa em prol da família.
E sou sincera é uma ideia que a minha intimamente me tem suado e ecoado cada vez melhor.
Nós temos um casal amigo que tem 4 filhos, e o marido é o único elemento que tem um rendimento, e é o que a nossa colega diz, ganha muito mais em conseguir acompanhar as meninas na escola, quando estão doentes, brincar, que se tivesse a trabalhar. É claro que seria mais um ordenado mas depois é mais stress em tudo.

E sim, cá em casa por. ex. já houveram muitas discussões entre mim e o meu marido pelo facto de quem ficava em casa com a minha filha mais velha fica doente, é sempre um tormento, porque eu não posso deixar os meus clientes para trás, mas ele como encarregado de oficina também não lhe convém ficar porque depois o trabalho dele fica um caos, então é sempre um grande problema, ao ponto de chegarmos quase a pedir a todos os santinhos para que a nossa filha não fique doente, o que é ridículo.

Apetecia me ter apenas um part-time, e que conseguisse realmente acompanhar as minhas filhas, a minha casa, a minha família e respirar! A minha filha muitas vezes só me diz "mamã tem calma, respira fundo!" E eu penso, que exemplo eu estou a dar meu deus! 😞

Sobre Anabela17

A tentar a partir de 24-09-2018... vamos a isto a valer!
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Positivo - 24/10/2018... "sementinha linda aguenta-te! 🤰💗"

Anabela P.

Mia. -
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Desde 12 Set 2013

Por cá, antes de termos filhos, tínhamos ambos 2 trabalhos (e, por vezes, ainda aceitávamos alguns projetos extra). Desde que nasceu a nossa primeira filha, reduzimo-nos ao nosso trabalho principal (sendo que eu ainda tenho a dispensa de amamentação) e apenas aceitamos projetos extra se forem MUITO rentáveis (seja financeiramente, seja por contactos ou motivação pessoal). Eu ainda não aceitei nada desde que a Joana nasceu, e não aceitarei durante mais algum tempo, e o meu marido fez dois projetos de curta duração.
Para nós, faz sentido que a família seja, agora, a prioridade, apesar de termos um bom suporte social - por exemplo, quando a miúda fica doente, é sempre um de nós que fica com ela. Queremos ter tempo de qualidade para as nossas filhas, para nós e para a nossa família mais alargada, porque o crescimento delas é a nossa prioridade e o tempo não volta atrás. Sorriso

S27 -
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Desde 01 Mar 2018

Anabela17 escreveu:

S27 escreveu:Olá Anabela, compreendo o seu trabalho porque sou cabeleireira e esteticista, fazia normalmente um horário das 8h às 20h. Tive a minha bebé e como é lógico algumas coisas tiveram de mudar. A realidade desta área é que as pessoas se acomodam ao facto de poderem ser atendidas depois do trabalho, não valorizam que muitas vezes já começamos o nosso dia de trabalho antes delas, mas acredito que sabendo explicar bem a situação, vai ver que muitas pessoas compreendem e aceitam reajustar as disponibilidades, no meu caso passei a almoçar às 12h, porque a maioria tem a hora de almoço às 13h, assim consigo atender durante a hora de almoço delas. E geralmente quem pode ao fim do dia, também pode ao sábado. Eu reorganizei-me dessa forma, passei a trabalhar até às 18h30 e assim tenho tempo para a minha bebé. Acho que falando as coisas com as clientes podem conseguir arranjar uma solução! 😉
Desejo-lhe muita sorte 🍀😘

Olá,
Antes de mais, obrigada pela partilha.
Pois a grande questão aqui é que sou esteticista num espaço que não é meu ou seja os horários não podem ser geridos apenas por mim pois o facto de eu não estar implica que aquele cliente específico possa ir á concorrência. Apesar de eu ter essa opinião também, de que se tivermos um espaço aberto até às 23h teremos clientes para essas horas, ou seja, nós precisamos dos clientes mas os clientes também precisam de perceber que existe família e outras coisas que se aliam em prioridades fora do contexto trabalho.
Sou sincera neste momento não me revejo no meu local de trabalho novamente pela maneira de pensar, pelo pensamento de "trabalhar é que é importante"; não! Para mim neste momento o trabalho é importante sim mas para o meu equilíbrio emocional tenho de tentar encontrar algo em que o horário seja um horário mais "normal". Em que pelo menos consiga ter o sábado e o domingo livres para mim, para as minhas filhas, para a minha casa... E tenho me sentido muito ansiosa, acho que mais até que na minha primeira filha.
Porque queremos dar o melhor, sim, mas e o tempo com elas, e o tempo em que as acompanhamos, não volta. Eu olho para a minha filha mais velha e penso "meus deus como passaram 6 anos tão rápido, como?!"

E porque não arrisca ter o seu próprio espaço? Eu também era empregada, ate a minha mae adoecer, tive de me despedir para cuidar dela, e passei a trabalhar em casa dela, cuidava dela e depois atendia clientes num anexo da casa. Nunca pensei trabalhar por minha conta e no final a vida obrigou-me. Tive muito medo, mas hoje posso dizer que foi a minha sorte. A minha mãe recuperou e eu mudei a minha vida para melhor. Por vezes não precisamos querer, a própria vida nos obriga e só temos de aproveitar as oportunidades que a vida nos dá.
Uma boa profissional nunca fica sem trabalho, confie em si mesma e arrisque! Eu comecei por ser apenas cabeleireira, após me despedir tive de ir à luta, fiz cursos de maquilhagem, estética, especialização em unhas de gel, depilação a laser... Temos uma area que dá para tantas coisas! Aumente preços, muitas pessoas procuram qualidade, e o preço tambem influencia nisso, e quem pode financeiramente, consegue mante-las enquanto clientes por muito mais tempo. Trabalhe menos e ganhe o mesmo ou mais ainda. A minha bebé veio apenas reforçar que eu gosto do meu trabalho, mas amo a minha família, e temos de viver o que mais nos faz felizes.
Não fique nervosa nem anciosa, coragem e arrisque! 😃

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

S27 escreveu:

Anabela17 escreveu:

S27 escreveu:Olá Anabela, compreendo o seu trabalho porque sou cabeleireira e esteticista, fazia normalmente um horário das 8h às 20h. Tive a minha bebé e como é lógico algumas coisas tiveram de mudar. A realidade desta área é que as pessoas se acomodam ao facto de poderem ser atendidas depois do trabalho, não valorizam que muitas vezes já começamos o nosso dia de trabalho antes delas, mas acredito que sabendo explicar bem a situação, vai ver que muitas pessoas compreendem e aceitam reajustar as disponibilidades, no meu caso passei a almoçar às 12h, porque a maioria tem a hora de almoço às 13h, assim consigo atender durante a hora de almoço delas. E geralmente quem pode ao fim do dia, também pode ao sábado. Eu reorganizei-me dessa forma, passei a trabalhar até às 18h30 e assim tenho tempo para a minha bebé. Acho que falando as coisas com as clientes podem conseguir arranjar uma solução! 😉
Desejo-lhe muita sorte 🍀😘

Olá,
Antes de mais, obrigada pela partilha.
Pois a grande questão aqui é que sou esteticista num espaço que não é meu ou seja os horários não podem ser geridos apenas por mim pois o facto de eu não estar implica que aquele cliente específico possa ir á concorrência. Apesar de eu ter essa opinião também, de que se tivermos um espaço aberto até às 23h teremos clientes para essas horas, ou seja, nós precisamos dos clientes mas os clientes também precisam de perceber que existe família e outras coisas que se aliam em prioridades fora do contexto trabalho.
Sou sincera neste momento não me revejo no meu local de trabalho novamente pela maneira de pensar, pelo pensamento de "trabalhar é que é importante"; não! Para mim neste momento o trabalho é importante sim mas para o meu equilíbrio emocional tenho de tentar encontrar algo em que o horário seja um horário mais "normal". Em que pelo menos consiga ter o sábado e o domingo livres para mim, para as minhas filhas, para a minha casa... E tenho me sentido muito ansiosa, acho que mais até que na minha primeira filha.
Porque queremos dar o melhor, sim, mas e o tempo com elas, e o tempo em que as acompanhamos, não volta. Eu olho para a minha filha mais velha e penso "meus deus como passaram 6 anos tão rápido, como?!"

E porque não arrisca ter o seu próprio espaço? Eu também era empregada, ate a minha mae adoecer, tive de me despedir para cuidar dela, e passei a trabalhar em casa dela, cuidava dela e depois atendia clientes num anexo da casa. Nunca pensei trabalhar por minha conta e no final a vida obrigou-me. Tive muito medo, mas hoje posso dizer que foi a minha sorte. A minha mãe recuperou e eu mudei a minha vida para melhor. Por vezes não precisamos querer, a própria vida nos obriga e só temos de aproveitar as oportunidades que a vida nos dá.
Uma boa profissional nunca fica sem trabalho, confie em si mesma e arrisque! Eu comecei por ser apenas cabeleireira, após me despedir tive de ir à luta, fiz cursos de maquilhagem, estética, especialização em unhas de gel, depilação a laser... Temos uma area que dá para tantas coisas! Aumente preços, muitas pessoas procuram qualidade, e o preço tambem influencia nisso, e quem pode financeiramente, consegue mante-las enquanto clientes por muito mais tempo. Trabalhe menos e ganhe o mesmo ou mais ainda. A minha bebé veio apenas reforçar que eu gosto do meu trabalho, mas amo a minha família, e temos de viver o que mais nos faz felizes.
Não fique nervosa nem anciosa, coragem e arrisque! 😃


Eu também ia sugerir pensar em apostar num negócio próprio, até porque está é uma área que tem sempre procura. Não sei quanto custa investir no equipamento para depilação a laser, mas seria uma opção a considerar visto que há cada vez mais procura.

S27 -
Offline
Desde 01 Mar 2018

Sansa escreveu:

S27 escreveu:

Anabela17 escreveu:

S27 escreveu:Olá Anabela, compreendo o seu trabalho porque sou cabeleireira e esteticista, fazia normalmente um horário das 8h às 20h. Tive a minha bebé e como é lógico algumas coisas tiveram de mudar. A realidade desta área é que as pessoas se acomodam ao facto de poderem ser atendidas depois do trabalho, não valorizam que muitas vezes já começamos o nosso dia de trabalho antes delas, mas acredito que sabendo explicar bem a situação, vai ver que muitas pessoas compreendem e aceitam reajustar as disponibilidades, no meu caso passei a almoçar às 12h, porque a maioria tem a hora de almoço às 13h, assim consigo atender durante a hora de almoço delas. E geralmente quem pode ao fim do dia, também pode ao sábado. Eu reorganizei-me dessa forma, passei a trabalhar até às 18h30 e assim tenho tempo para a minha bebé. Acho que falando as coisas com as clientes podem conseguir arranjar uma solução! 😉
Desejo-lhe muita sorte 🍀😘

Olá,
Antes de mais, obrigada pela partilha.
Pois a grande questão aqui é que sou esteticista num espaço que não é meu ou seja os horários não podem ser geridos apenas por mim pois o facto de eu não estar implica que aquele cliente específico possa ir á concorrência. Apesar de eu ter essa opinião também, de que se tivermos um espaço aberto até às 23h teremos clientes para essas horas, ou seja, nós precisamos dos clientes mas os clientes também precisam de perceber que existe família e outras coisas que se aliam em prioridades fora do contexto trabalho.
Sou sincera neste momento não me revejo no meu local de trabalho novamente pela maneira de pensar, pelo pensamento de "trabalhar é que é importante"; não! Para mim neste momento o trabalho é importante sim mas para o meu equilíbrio emocional tenho de tentar encontrar algo em que o horário seja um horário mais "normal". Em que pelo menos consiga ter o sábado e o domingo livres para mim, para as minhas filhas, para a minha casa... E tenho me sentido muito ansiosa, acho que mais até que na minha primeira filha.
Porque queremos dar o melhor, sim, mas e o tempo com elas, e o tempo em que as acompanhamos, não volta. Eu olho para a minha filha mais velha e penso "meus deus como passaram 6 anos tão rápido, como?!"

E porque não arrisca ter o seu próprio espaço? Eu também era empregada, ate a minha mae adoecer, tive de me despedir para cuidar dela, e passei a trabalhar em casa dela, cuidava dela e depois atendia clientes num anexo da casa. Nunca pensei trabalhar por minha conta e no final a vida obrigou-me. Tive muito medo, mas hoje posso dizer que foi a minha sorte. A minha mãe recuperou e eu mudei a minha vida para melhor. Por vezes não precisamos querer, a própria vida nos obriga e só temos de aproveitar as oportunidades que a vida nos dá.
Uma boa profissional nunca fica sem trabalho, confie em si mesma e arrisque! Eu comecei por ser apenas cabeleireira, após me despedir tive de ir à luta, fiz cursos de maquilhagem, estética, especialização em unhas de gel, depilação a laser... Temos uma area que dá para tantas coisas! Aumente preços, muitas pessoas procuram qualidade, e o preço tambem influencia nisso, e quem pode financeiramente, consegue mante-las enquanto clientes por muito mais tempo. Trabalhe menos e ganhe o mesmo ou mais ainda. A minha bebé veio apenas reforçar que eu gosto do meu trabalho, mas amo a minha família, e temos de viver o que mais nos faz felizes.
Não fique nervosa nem anciosa, coragem e arrisque! 😃

Eu também ia sugerir pensar em apostar num negócio próprio, até porque está é uma área que tem sempre procura. Não sei quanto custa investir no equipamento para depilação a laser, mas seria uma opção a considerar visto que há cada vez mais procura.

Um equipamento de laser é um grande investimento, mas é possível alugar, é assim que eu faço. Por muito que saia mais caro, não corro risco de sair um equipamento mais recente e nós estarmos ainda a pagar um desatualizado, nem preciso me preocupar com manutenções. E nos dias de hoje é algo com muita procura

MisaL -
Online
Desde 17 Abr 2019

Também pensei que podia apostar num negócio seu. Acho difícil que uma pessoa com um recém nascido consiga fazê-lo, porque pode ser exigente numa primeira fase, mas acho que podia juntar a redução de amamentação e fazer algum acordo para trabalhar menos horas na fase inicial, como part-time, e ir aproveitando para organizar tudo e ter o seu negócio. Não sou da área, mas acredito que um gabinete de estética não fique a um valor assim tão alto. Se for só estética consegue facilmente trabalhar por marcações e num espaço sozinha. A minha esteticista tem um espaço só dela, está sozinha, não tem porta aberta sempre, só funciona por marcação e ela agenda conforme lhe convém a ela, às vezes até mais do que ao cliente. Ainda esta semana eu queria ir às 9 e ela não podia abrir antes das 9.30... e lá fui eu a outra hora, que nem me dava muito jeito, mas também me safa noutras ocasiões e dá umas para as outras.

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

MisaL escreveu:
Também pensei que podia apostar num negócio seu. Acho difícil que uma pessoa com um recém nascido consiga fazê-lo, porque pode ser exigente numa primeira fase, mas acho que podia juntar a redução de amamentação e fazer algum acordo para trabalhar menos horas na fase inicial, como part-time, e ir aproveitando para organizar tudo e ter o seu negócio. Não sou da área, mas acredito que um gabinete de estética não fique a um valor assim tão alto. Se for só estética consegue facilmente trabalhar por marcações e num espaço sozinha. A minha esteticista tem um espaço só dela, está sozinha, não tem porta aberta sempre, só funciona por marcação e ela agenda conforme lhe convém a ela, às vezes até mais do que ao cliente. Ainda esta semana eu queria ir às 9 e ela não podia abrir antes das 9.30... e lá fui eu a outra hora, que nem me dava muito jeito, mas também me safa noutras ocasiões e dá umas para as outras.

Não era logo, até porque tem a licença de maternidade para gozar, mas assim que o bebé passar a frequentar a creche, nem que seja algumas horas de manhã, já tem tempo e mais disponibilidade para começar a pesquisar e planear.

Joana123 -
Offline
Desde 31 Maio 2016

Sansa escreveu:

MisaL escreveu:Também pensei que podia apostar num negócio seu. Acho difícil que uma pessoa com um recém nascido consiga fazê-lo, porque pode ser exigente numa primeira fase, mas acho que podia juntar a redução de amamentação e fazer algum acordo para trabalhar menos horas na fase inicial, como part-time, e ir aproveitando para organizar tudo e ter o seu negócio. Não sou da área, mas acredito que um gabinete de estética não fique a um valor assim tão alto. Se for só estética consegue facilmente trabalhar por marcações e num espaço sozinha. A minha esteticista tem um espaço só dela, está sozinha, não tem porta aberta sempre, só funciona por marcação e ela agenda conforme lhe convém a ela, às vezes até mais do que ao cliente. Ainda esta semana eu queria ir às 9 e ela não podia abrir antes das 9.30... e lá fui eu a outra hora, que nem me dava muito jeito, mas também me safa noutras ocasiões e dá umas para as outras.

Não era logo, até porque tem a licença de maternidade para gozar, mas assim que o bebé passar a frequentar a creche, nem que seja algumas horas de manhã, já tem tempo e mais disponibilidade para começar a pesquisar e planear.


Eu quando disse que nos despedimos foi precisamente isto que quis dizer. Trabalhávamos ambos no público (somos médicos), o meu marido passou a trabalhar por conta própria em vários sítios (faz poucas horas em cada sítio). Melhor decisão de sempre. É um risco, verdade. Ainda há um mês tive um problema de saúde, o meu marido ficou uma semana em casa, recebeu zero, verdade. Mas é uma tranquilidade enorme saber que só dependemos de nós, não respondemos perante ninguém, trabalhamos o que queremos, temos independência e autonomia. Quando voltar vou fazer a mesma coisa, sem dúvida. A área de estética dá sempre, acharia eu, toda a gente vai à esteticista. Dá sempre para pensar no assunto durante a licença, e se fizer sentido tentar uma alternativa.

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