Sou mãe e estou grávida de entre 8 a 9 semanas e recentemente eu e o meu namorado terminámos. Foi uma decisão tomada com base no apoio que este não me conseguiu ou soube dar. Compreendo perfeitamente que ele se tenha sentido assustado, nervoso, baralhado, etc. e tudo no seu direito, sendo que este seria o seu primeiro filho, mas uma hora ele disse "OK, isto vai correr bem" e na outra "Não é possível, pois não temos condições", e é verdade. Ambos ainda vivemos em casa dos nossos pais e seria sim uma situação complicada até porque vivo com o meu filho de 3 anos em casa dos meus pais e mais um seria complicado, porém não é impossível, percebe? Já passei por coisas na minha vida que fizeram de mim a pessoa que sou hoje e isso fez-me aprender a simplificar tudo na vida, fez-me perceber que não existe "o momento certo, indicado, propício", que temos que saber "trabalhar com as cartas" que a vida nos dá. Mas ele não pensava dessa forma. tudo tinha que ser "Perfeito". Conclusão...Tendo opiniões diferentes, falei em talvez fazer um aborto, mas com a intenção de que ele mudasse de ideias e tomasse uma atitude de "Sim estou apavorado, mas vamos ser fortes e tudo irá correr bem", mas não aconteceu. Levei uma semana ou mais a interiorizar que iria mesmo abortar. Pergunto-me: "Como é que se decide entre a vida e morte de um ser?", "Como é sequer possível por-se isso em questão?". Nesse espaço de tempo, ele simplesmente não teve atitude nenhuma, confirmando ainda mais que seria a "melhor opção". Se fiquei destroçada, assustada, estúpida com essa atitude? Penso que fiquei tudo e mais alguma coisa. Tratei de tudo (a nível das preparações na clínica) e já está marcado o dia da intervenção. Para piorar, ele terminou a relação e, cada dia que passa mais me afeiçoo a esta criança. Agora diga-me: Como será se não conseguir ir em frente com este aborto? Ficaremos forçados a conviver juntos por causa desta criança?

Bom dia,
Parece-me que tem tudo bem estruturado, que já pesou bem os prós e os contras e arrisco-me a dizer que dentro de si sabe bem o que fazer. O que deverá equacionar, em traços gerais, é se essa gravidez lhe faz sentido e nos apoios que poderá ter, sendo o dos pais, amigos, pai da criança ou mesmos dos serviços de apoio social.
Relativamente a uma nova criança na sua vida…como terá acontecido com o seu primeiro filho, você não precisa de ter um marido/companheiro para ter uma criança. Não é um filho que vai juntar um casal. Agora, há-de ser sempre o pai do seu filho e o mais correto será sempre permitir que a relação entre os dois exista, convivendo apenas o indispensável à educação e bem-estar da criança.
Faça o que o seu coração lhe diz e vai ver que vai correr tudo bem!
Felicidades!
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Bom dia,
Estou com algumas duvidas e gostava que me ajudassem por favor... estou a tomar antidepressivos desde março de 2014 (Stablon e Lyrica) as doses minimas, o meu maior problema á a ansiedade e o sistema nervoso ao rubro, que muitas vezes se reflete na somatização de sintomas como peso nos ombros e pescoço... agora sinto-me nervosa o que devo fazer?
Boa tarde.
Gostaria de saber se o estado prevê ajuda psicologica para grávidas com depressão clinica na gravidez.
Tenho algum receio que seja esta a minha condição, uma vez que não me sinto bem, sinto uma tristeza profunda, penso constantemente em suicidar-me, em acabar com tudo. Estou cansada, só quero viver isolada - na verdade o meu companheiro deixa-me ao abandono e acabo por estar sozinha e invisivel, mesmo.
Li alguns artigos e parece que o bebé pode sair muito prejudicado.
Posso fazer alguma coisa pelo meu filho? Não aguento mais viver assim, não consigo.....
Boa tarde,
Estou a escrever porque sinto que preciso urgentemente de ajuda... Há quatro anos fui mãe pela primeira vez e senti-me imersa num amor tão forte que me assustava. Daí em diante vivi para o meu filhote, para o fazer feliz. Como sou filha única, sempre quis ter mais que um filho. Este ano engravidei e passei grande parte da gravidez com receio de não conseguir amar um segundo filho como amo o primeiro. Para além disso tive de repouso absoluto a maior parte da gravidez, o que veio alterar por completo a minha relação com o mais velho (passei de parceira de jogos e brincadeiras à mulher que não saía da cama e tinha dói-dói na barriga). O meu filho ressentiu-se e passou de criança feliz e meiga a teimoso e revoltado (a meiguice acabava por vencr, mas alterou muito o comportamento quotidiano, inclusivé dizendo que já não queria o irmão). Agora que o bebé já chegou sinto-me tão perdida... Por um lado quero compensar o mais velho, por outro quero formar ligações com o mais novo. O bebé é comilão e pede mama quase de hora a hora. Isso faz com que esteja exausta, sem paciência, mal me alimento... O mais velho continua teimoso, faz asneiras, tão depressa me quer como, quando me chego a ele, me afasta... E eu, em vez de o compensar, noto que só lhe chamo a atenção, critico, afasto... E ontem tive um ataque de choro à frente dele que vi que o paralisou mas que não consegui evitar. Como posso ser a mãe ue quero e que os meus filhos merecem? É que já me questiono se terá valido a pena ter outro filho...
boa noite
preciso da vossa ajuda...
esclareçam-me, ajudem-me, o meu dilema é o pai da crianca. Estou a tentar levar um rumo correto para poder dar tudo a minha filha. No entanto sofro diariamente e ando sempre magoada e triste, trabalho nao me falta e tento que o pai faça o mesmo.
o meu dilema.... sai de casa dele com a minha filha, à três meses pois não suportava ficar sozinha, no meio do nada sem acesso a nada, contando que estou habituada a ter tudo a mão (cidade), não conseguia entender certos hábitos como a preferencia de estar com amigos (desconfiando de consumo de estupefacientes) os maus tratos verbais, constantemente a ignorância.
sai de casa e voltei a minha, pois tenho quem me ajude com a minha criança. As discusões continuam, as ameaças são cada vez piores. ajudem estou a ficar maluca e a começar a pensar que sou eu que estou errada...
Estou grávida de outra menina, mas não estou me sentindo bem em relação a esse fato. Porque já tenho uma menina, e eu desejava muito que fosse um menino.
O que faço pra me adaptar a essa situação?
O meu primeiro nasceu com uma cardiopatia congénita não diagnosticada....o que me fez entrar numa depressão pós-parto....após o procedimento cirúrgico a que foi submetido.
Fiz psicoterapia e posso dizer que ultrapassei a depressão e ansiedade que tinha.
Estou grávida de 34 semanas, com alguns receios naturalmente....devido à primeira gravidez. Sendo que não se espera nenhuma cardiopatia O que posso fazer para não ter uma depressão pós-parto? Algumas vitaminas? exercícios? Obrigada!