Ola! Coloquei esta questão no fórum e fui aconselhada a falar com uma psicóloga por isso resolvi então fazer este contacto. O meu filho tem 5 anos e normalmente dorme muito bem, não demora mais de 10 min a adormecer e dorme de seguida cerca de 10h por noite. O que se passa é que de vez em quando ele acorda a chorar e não sabe explicar porquê! Começa a choramingar baixinho e depois aumenta o tom ate que entra num estado de choro compulsivo em que nem consegue falar. As perguntas normais (se lhe doi alguma coisa, se teve um sonho mau, se quer fazer xixi, se quer agua) diz a tudo que não...quanto mais nos insistimos com ele para que diga o que se passa mais ele chora e diz "não sei". É desesperante porque eu não sei o que fazer para o acalmar...ja tentei leva-lo para a sala ou para a nossa cama e é pior, diz que quer ir para a cama dele, mas contínua à chorar... Depois tem um período que parece que acalma e adormece mas passado meio hora pode voltar a acontecer. Isto acontece aí de 3 em 3 meses. Hoje aconteceu...levei-o para o meu quarto e a muito custo lá consegui que ele dissesse que " esta muito triste" mas não sabe porquê...depois de 1h de choro, acordou o irmão, choraram os dois e agora já dormem, mas não sei se isto não vai voltar a acontecer. As vezes penso se ele não estará a chorar e a dormir ao mesmo tempo...será isso possível? Porque me parece que quando vou lá e mexo nele e o desperto mais é pior... Será melhor quando ele esta neste estado interagir menos com ele a ver se ele volta a entrar no sono vez de lhe fazer perguntas e o acordar mais? É normal nestas idades os miúdos ficarem assim tristes sem saber porquê? Estou tao preocupada... Será das coisas que vê na TV? Julgo que não porque hoje por exemplo nem viu nada de especial... Estou mesmo preocupada, não me parece normal e não sei o que fazer. Obrigada!

Olá Ana,
Pelo que descreve, pode ser uma fase de terrores nocturnos, de pesadelos, que terá a ver com a etapa de desenvolvimento em que ele se encontra. Os 5 anos não uma fase caracterizada pelo facto da criança começar a ganhar mais consciência de si próprio, começa a ter consciência que os seus actos se reflectem não só no comportamento dos outros, mas nos seus próprios sentimentos, e que tudo acontece independentemente do que querem ou sentem. E é a fase do questionar-se e querer saber porquê. E pode ser uma altura confusa e geradora de medos e ansiedades, e daí os pesadelos.
Quanto à outra questão que coloca, é normal as crianças não conseguirem verbalizar o porquê de se sentirem tristes, ou de qualquer outra emoção negativa que ele possa estar a sentir, que pode não ser tristeza mas algo negativo, desconfortável que ele não saiba explicar, como angustia, desespero, sentimentos que podem permanecer durante e após um episódio de pesadelo. Para já parece-me que tem em si a resposta, até porque ninguém conhece o seu filho melhor que a Ana. Acho que pode perfeitamente experimentar interagir menos com ele durante os episódios a ver como ele reage (até porque diz que quando o desperta aumenta o nível de choro), em vez de acordá-lo, pois poderá mesmo estar a chorar enquanto dorme. Deixe fica-lo no espaço dele e tente transmitir-lhe segurança, através de colo, do toque, veja o que ele melhor aceita. Não adianta grandes perguntas, tente apenas contê-lo.
E confie em si e na sua capacidade enquanto mãe e acredite que como cada fase, também esta terá o seu tempo e por isso, há-de passar. Novos desafios e novas etapas virão e não há formulas certas para ultrapassar cada uma delas. Existe sim a sua fórmula, e essa é a certa!
Felicidades!
Mais perguntas
Olá doutores.
Tenho muitos ataques de pânico, por isso uma médica psiquiatra receitou-me a sertalina. Mas tem uma advertência na bula deste medicamento que me deixou receosa e por sua vez, quando fui a farmacia comprar, a sra de lá aconselhou-me a não tomar devido a possíveis problemas no parto com o bebé.
O que acham?
ps: estou de 22 semanas, e ela receitou-me esta toma até ao fim da gravidez, altura do parto.
Boa tarde!
Durante algum tempo ando a precisar de desabafar este problema. Desde que a minha pequena nasceu (hoje tem 20 meses) ando com problemas de lidar com os meus sentimentos. Não foi uma altura fácil no início. Fiquei em casa sozinha com ela desde que tinha apenas 1 mês. Vivo no estrangeiro. Não tenho cá familia e só tenho poucos amigos com quem tenho contacto de vez em quando.
No inicio pensei que fosse normal, pois já ouvi muitos relatos de "baby-blues". Contudo, nunca tive coragem de procurar ajuda. Nem sequer soube onde procurar. Eu andava muito cansada e esgotada. A minha pequena só queria o meu colo e mama durante o dia todo. O meu dia era praticamente passado no sofá a dar-lhe mama (ela usava como chucha o que foi um erro, pois devia ter-lhe dado logo a chucha). A única vez que me levantava era pra ir á casa de banho ou á cozinha e ela desatava aos berros a chorar. Isto era assim nos primeiros 3 meses. Cheguei a um ponto de exaustão e talvez de depressão. Sempre que ela chorava eu começava a tremer de raiva, começava a imaginar coisas horríveis na minha cabeça pra fazer-lhe mal. Felizmente nunca perdi a minha cabeça totalmente. Nunca lhe bati. Mas já cheguei algumas vezes a sacudi-la (por alguns secundos) e parava de imediato. E eu só chorava depois, pois é um choque quando me apercebo do que fiz. Parece algo incontrolável.
Até hoje continuo com este sentimento. Quando ela chora ou tem mal comportamento, ás vezes sinto que estou quase a perder a cabeça. Respiro fundo e tento relaxar.
Á noite quando me deito (ela já dorme) é a única altura que tenho mais saudades dela e penso dos momentos bonitos passados com ela durante o dia. Irónico não é?
Sinto uma péssima mãe
O que posso fazer para controlar estes momentos de aflição?
Olá, eu tomava a pílula sem falhas, mas tive uma infecção urinária e fui ao hospital onde me disseram que deveria tomar um antibiótico e foi o que eu fiz. O pior é que eu não sabia que o antibiótico poderia cortar o efeito da pílula, ou seja, nunca fui informada disso. Agora descobri que estou grávida e tenho apenas 18 anos, estou perdida e não sei o que fazer! Sou totalmente contra o aborto, mas seria a forma mais fácil pois assim a minha família não teria de saber de nada, mas iria custar-me muito fazê-lo pois ficaria com um enorme peso na consciência. Caso não aborte será muito difícil contar a minha família sem que reajam mal e tenham vergonha de mim, mas eu não acho que por um erro meu de falta de informação esta criança tenha de pagar por isso. Desejo muito ser mãe, mas nunca pensei que fosse agora, adoro crianças e adoro cuidar de crianças... mas estou perdida, preciso de ajuda! Abortar ou ter este bebé?
Boa tarde, tenho 20 anos e estou grávida pela primeira vez. Estou agora de 10semanas. Acontece que quando descobri, já tinha viajem marcada para vir viver com a minha mãe para Inglaterra. O pai do bebé veio comigo. Antes de vir fiz os exames necessários para para o primeiro trimestre e fiz uma ecografia as 5 semanas. Ainda não consegui ver nada para alem do saco gestacional. O que acontece é que eu sempre quis ser acompanhada particularmente quando engravidasse para poder fazer exames e consultas mensais, mas agora num novo pais, sem conhecer muito bem o sistema de saude no que toca a gravidas sinto-me muito ansiosa. Estou sempre preocupada sem saber se o meu bebé está bem ou não. Estou a espera do meu numero de saude para poder marcar uma consulta e uma ecografia, mas parece que os dias não andam. Ainda por cima ja fui informada que aqui só fazem 2 ecografias na gravidez. Não consigo relaxar, estou constantemente com medo e em pânico, ao ponto de andar a ver constantemente, todos os dias se continuo com sintomas de gravidez ou não. Não sei como lidar com esta ansiedade.
Olá,
Tenho um problema que não sei como resolver. Antes de ter o meu filho eu tinha um apetite sexual até fora do "normal". O que é certo é que depois de ser mãe (o meu filho já fez 2 anos) não tenho desejo nenhum mesmo é como se aquela parte tivesse morrido... Não sei que fazer pois está a prejudicar o meu casamento, o meu marido até é muito compreensivo. Pensávamos que com o tempo melhorava, mas piorou...
Já fui à GO e está tudo bem comigo. Tomo medicação para o hipotirodismo.
Sei que preciso de ajuda, mas não tenho possibilidades para procurar ajuda profissional...
Boa noite,
Sou a Maria e descobri que estava gravida quando já estava com 12 semanas de gestação. Foi um tremendo choque. Nada fazia prever que tal acontecesse. Sempre fui extremamente irregular, passava meses e meses sem me vir o período. Tomava pilula. Em agosto fui ao ginecologista efetuar consulta de rotina e a noticia caiu que nem uma bomba em cima. Fiquei completamente sem chão. Cheguei a casa e contei a famila, marido ficou a olhar para mim sem resposta. A filha do alto dos seus 12 anos, ficou a chorar pois iria deixar de ser filha única.
Fomos conversando ao longo dos dias seguintes, mas na minha cabeça so via este bebe como um problema. Tenho 40 anos, sentia-me velha para voltar a ser mãe, depois so me vinha a cabeça o que passei no parto da minha filha a 12 anos atras. Foi um parto terrivelmente marcante. Comecei a não conseguir comer a não conseguir dormir. Passei noites em que percorria a minha casa de ponta a ponta vezes sem conta, não conseguia estar deitada, mal o fazia ficava com imenso calor, dificuldade em respirar. Pensei que morria. O meu único pensamento era que tinha que tirar este bebe. No meio dessas caminhadas noturnas pela casa, passava algum tempo em frente do pc a tentar encontrar algum local onde pudesse efetuar aborto. Ate que há cerca de um mês fui ao um psiquiatra que me ouviu durante alguns minutos, me receitou uns comprimidos para dormir. Tomei esses comprimidos durante 1 semana e quando me sinto muito ansiosa tomo meio antes de me deitar. Melhorei, mas a cada passo sinto que não sou capaz de voltar a passar por tudo novamente, começo a pensar na fase mas difícil que se vai aproximando (falta +/- 4 meses para ele nascer) e sinto que não sou capaz, sinto-me já cansada de estar gravida. Cada vez que penso no parto ou oiço alguém falar do assunto, fico em pânico, o coração acelera a respiração fica difícil. Sinto-me incapaz. Passei a ter um medo absurdo de ficar doente, nunca tal coisa me tinha acontecido. Não me reconheço nestes medos e pensamentos. Pensei e ir a um psicólogo, mas financeiramente torna-se muito difícil. Por isso peço a v/ ajuda. Ajudem-me a perceber o que se passa comigo e como ultrapassar isto. Desculpem tamanho do texto.. Agraço a atenção dispensada ao meu "testamento.